Interior

Sem avanços durante paralisação, professores agora discutem greve

Aline dos Santos | 06/03/2013 10:15
Categoria fez paralisação de advertência ontem. (Foto: Divulgação)
Categoria fez paralisação de advertência ontem. (Foto: Divulgação)

Sem avanço nas negociações após a paralisação de advertência, realizada ontem, os professores da rede municipal de Dourados farão assembleia na próxima semana. Os profissionais cruzaram os braços por 24 horas,deixou 27 mil alunos sem aula, e o ato levou a uma nova disputa com a Prefeitura. Agora, em âmbito judicial.

O município pediu ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) que o movimento fosse declarado inconstitucional. O desembargador Carlos Eduardo Contar determinou que 80% dos trabalhadores em educação permanecessem em atividade, sob pena de multa de R$ 25 mil por dia.

Segundo a secretária-geral do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), Sirléia Marcomini, a Prefeitura usou de inverdades, porque a greve não era por tempo indeterminado. “Vamos recorrer na Justiça. Está tudo documentado”, afirma.

Hoje, a categoria busca apoio na Câmara Municipal de Dourados. Os professores pedem reajuste salarial, implantação de 1/3 de hora-atividade, retorno do PAE (Programa de Acompanhamento Escolar) e reabertura das salas de tecnologia. A rede municipal conta com 1.100 professores e 27 mil alunos.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Dourados, mas não localizou o responsável para falar sobre o assunto.

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