Interior

Recapeamento iniciado na visita de Reinaldo está parado há cinco dias

Helio de Freitas, de Dourados | 29/11/2017 15:13
Trecho da Avenida Marcelino Pires onde equipes iniciaram recapeamento na sexta-feira (Foto: Helio de Freitas)
Trecho da Avenida Marcelino Pires onde equipes iniciaram recapeamento na sexta-feira (Foto: Helio de Freitas)
Máquinas estavam na avenida na sexta, mas serviço parou no mesmo dia (Foto: Helio de Freitas)

Iniciado na sexta-feira (24), durante a visita do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o recapeamento das três avenidas principais do Centro de Dourados, a 233 km de Campo Grande, parou no mesmo dia e ainda não foi retomado. Moradores reclamam que as máquinas foram colocadas nas ruas, chegaram a iniciar o serviço, mas desapareceram há quase uma semana.

Na sexta-feira, enquanto Reinaldo cumpria agenda de inauguração e lançamento de obras, equipes das três empreiteiras contratadas pelo governo do Estado interditaram as avenidas Weimar Gonçalves Torres, Marcelino Pires e Joaquim Teixeira Alves.

Máquinas foram colocadas nas ruas e operários chegaram a iniciar o recapeamento da Marcelino Pires, em frente à Praça Antônio João.

O governador não foi ao local. Seguiu direto do auditório da Associação Comercial, onde lançou as obras, para o aeroporto, de onde embarcou para Tacuru. Entretanto, alguns vereadores chegaram a posar para foto ao lado das máquinas.

De acordo com pessoas que trabalham nas lojas próximas à praça, ainda na tarde de sexta-feira as máquinas foram retiradas e até agora não retornaram às avenidas.

Por meio da assessoria de imprensa, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), responsável pela obra, disse que de fato o recapeamento ainda não começou, já que na sexta-feira, durante a visita do governador, foi feita a “parte formal” de início dos trabalhos. “As empresas ainda vão se mobilizar em definitivo para iniciar efetivamente os trabalhos”, informou a assessoria.

R$ 22 milhões - O governo do Estado vai investir R$ 22 milhões em recursos do Fundersul para reconstruir o asfalto dessas três avenidas. A maior parte – R$ 11,3 milhões – será destinada para a Marcelino Pires.

A empresa Concrenavi Concreto Usinado, de Naviraí, venceu a licitação para recapear 7,4 km de extensão da Marcelino, do Parque Antenor Martins, na região oeste, até o Monumento ao Colono, na saída para Campo Grande.

Na Weimar Torres serão gastos R$ 7,3 milhões. A NK Construtora Ltda. foi a vencedora. A empresa Planacon Construtora Ltda. venceu a licitação e terá R$ 3,3 milhões para recuperar 7,8 km de extensão da Joaquim Teixeira Alves.

Ainda vai faltar a retomada do recapeamento da Avenida Hayel Bon Faker, que corta a cidade de norte a sul. O projeto de revitalização modificado pela prefeitura, prevendo a redução do canteiro central no trecho da Rua Cuiabá até o Trevo da Bandeira, foi entregue a Reinaldo na sexta-feira pela prefeita Délia Razuk (PR) e ainda precisa ser aprovado pelo governo do Estado.

O Estado destinou R$ 13 milhões para a reconstrução da Hayel Bon Faker. O recapeamento começou no ano passado. O trecho do Jardim Mônaco (norte) até a Marcelino Pires foi recuperado, mas a obra parou, a pedido da prefeita, para mudanças no projeto, uma das quais a redução dos canteiros centrais.

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