Interior

Quatro vítimas de acidente que matou 11 continuam sem identificação

Aliny Mary Dias | 03/01/2014 09:53
Van e caminhão ficaram carbonizados depois de colisão (Foto: Jornal da Nova)
Van e caminhão ficaram carbonizados depois de colisão (Foto: Jornal da Nova)

Já se passaram 17 dias do trágico acidente entre uma van e um caminhão na BR-267, em Nova Andradina, e das 11 pessoas que morreram na hora, quatro corpos ainda não foram identificados.

O chefe da Coordenadoria-Geral de Perícias de Campo Grande, Nelson Fermino Júnior, explica que cinco corpos foram encaminhados para o IMOL (Instituto Médico e Odontológico Legal) da Capital e apenas a identidade de um foi descoberta.

A vítima é Fabiano Bastos Malaquias e a identificação só foi possível depois de análise da arcada dentária. O resultado saiu uma semana depois que o corpo chegou em Campo Grande.

Os outros corpos só serão identificados e liberados para o sepultamento depois que os exames ósseos de DNA ficarem prontos. “Todos os exames estão sendo feitos aqui, mas são muito complexos. Por si só um exame ósseo já é complicado, mas quando o osso é queimado, demora mais ainda”, completa Nelson.

Os corpos que ainda precisam de identificação, conforme a Coordenadoria de Perícia, são de Maria Marlene de Andrade, Renato Macedo de Araújo, Huang Tasan Ming e Samuel Fernandes de Pinho.

Vítimas – Das 11 vítimas, três tiveram os corpos liberados para a família no dia seguinte. São eles Miguel Benites Meireles, 38 anos, e os comerciantes Adilson Rodrigues de Souza, 45, e Antonio Pereira Carneiro.

Colisão - A Van transportava sacoleiros de Três Lagoas, quando colidiu de frente com um caminhão com placas de Dourados, atrelado ao baú com placas de Douradina. Após o acidente os dois veículos pegaram fogo. A maioria dos ocupantes morreu carbonizado.

Outras duas vítimas, uma mulher e um adolescente que estavam no caminhão foram socorridos até o Hospital Regional de Nova Andradina. O caminhão transportava cerca 30 toneladas de charque. A van seguia duas vezes por semana para o Paraguai, onde os comerciantes compravam produtos para serem revendidos no Shopping Popular.

(Matéria alterada para correção de informação)

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