Interior

Prefeitura reúne empreiteiros para tentar acelerar 136 obras iniciadas

Helio de Freitas, de Dourados | 14/01/2015 10:01
Prefeito Murilo Zauith durante reunião com representantes de empresas que tocam obras públicas em Dourados (Foto: Divulgação/A. Frota)
Prefeito Murilo Zauith durante reunião com representantes de empresas que tocam obras públicas em Dourados (Foto: Divulgação/A. Frota)

Com 136 obras em andamento, muitas delas já com prazo de conclusão vencido, a prefeitura de Dourados, a 233 km de Campo Grande, decidiu apertar as empreiteiras para que acelerem os projetos. O prefeito da cidade, Murilo Zauith (PSB), mantém reuniões com os representantes das empresas para cobrar agilidade nas construções. Entretanto, em alguns casos a demora ocorre por atraso na liberação de recursos federais.

Conforme o secretário municipal de Planejamento, Luis Roberto Martins Araújo, que acompanha as reuniões, o prefeito revisa as planilhas de obras e discute medidas com os empresários para acelerar a conclusão.

Luis Roberto informou que ontem o prefeito conversou com Jorge Gabriel, da Gabriel e Filhos, que executa as obras da Avenida Guaicurus, e com Edson Freitas, da construtora Vale Velho, que toca algumas frentes de asfalto.

A prefeitura também tem feito cobranças à Sanesul para que a estatal acelere a implantação de redes de água e esgoto. Na semana passada, Murilo disse ao Campo Grande News que a mudança no comando do Estado e a demora na escolha do novo presidente da empresa de saneamento estavam prejudicando o andamento das obras de asfalto nos bairros, já que a prefeitura só pode fazer a pavimentação após a implantação de rede de água e esgoto.

“Temos que ter responsabilidade com os recursos públicos e não podemos colocar a camada asfáltica em ruas sem ligações de água e esgoto e depois cortar o asfalto pronto para fazer esse serviço”, afirmou o prefeito. “Por isso buscamos o entendimento com a Sanesul para que a empresa agilize a sua parte dos serviços”.

A “força-tarefa” para tentar agilizar as obras tem uma explicação: Murilo quer entregar todas as construções até dezembro de 2016, quando termina o seu segundo mandato à frente da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul. Conforme a prefeitura, o município tem R$ 300 milhões contratados com Caixa Econômica Federal para obras de infraestrutura e habitação.

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