Interior

Prefeito vai considerar redução do diesel em reajuste na tarifa de ônibus

Caroline Maldonado e Antônio Marques | 24/09/2015 11:31
Prefeito disse que só falará em reajuste depois que receber propostas das empresas (Foto: Antônio Marques)
Prefeito disse que só falará em reajuste depois que receber propostas das empresas (Foto: Antônio Marques)

O prefeito Alcides Bernal (PP) disse hoje (23) que vai considerar a redução da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o óleo diesel para defnir o reajute da tarifa do transporte coletivo de Campo Grande, que ocorrerá até o fim deste ano.

Bernal falou que não há como adiantar em que patamar ficará o reajuste, pois ainda espera a proposta dos empresários. Ainda assim, ele citou alguns fatores que vão influenciar na decisão.

“Tem a questão da redução do combustíel, que tem que ser levada em consideração. Quando eu assumi a prefeitura, nós congelamos e depois reduzimos a passagem. Então, a gente vai considerar tudo isso quando for analisar a proposta”, comentou o prefeito, durante participação na III Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, no Centro de Convivência do Idoso Vovó Ziza. 

Em julho de 2013, Bernal decretou a redução de R$ 0,10 na tarifa do ônibus. Com isso o valor passou de R$ 2,85 para R$ 2,75, na época. A retração no preço ocorreu duas semanas após a isenção do PIS/Cofins, decretada pela presidente Dilma Rousseff (PT).

Em audiência pública na Câmara Municipal, ontem (23), o diretor do consórcio Guaicurus, João Rezende, disse que para o novo cálculo, vai apresentar o custo com o pedágio no trajeto entre Campo Grande e o distrito de Anhanduí.

Com a nova praça de cobrança, que funciona há pouco mais de duas semanas na BR-163, a empresa vai gastar R$ 7 mil a mais, por mês. Segundo Rezende, isso significa R$ 0,80 por pessoa, pois há dois veículos que fazem 16 viagens por dia nesse trecho.

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