Interior

Prefeito reclama de obra parada, mas Agesul diz que serviço continua

Falta de dinheiro nas duas agências bancárias de Paranhos continua e prefeito diz que mesmo sem chuva serviço está parado; governo mantém meta de liberar meia pista amanhã

De Dourados | 22/12/2016 13:06
Agesul informou que equipes estão trabalhando na obra, atrasada pela chuva (Foto: Divulgação/Agesul)
Agesul informou que equipes estão trabalhando na obra, atrasada pela chuva (Foto: Divulgação/Agesul)
Prefeito de Paranhos diz que mesmo com sol obra está parada (Foto: Divulgação/prefeitura)

O trecho da MS-295, que desmoronou há 13 dias no município de Paranhos, a 469 km de Campo Grande, continua interditado. O prefeito de Paranhos, Júlio César de Souza (PDT), disse que não chove há dois dias, mas a recuperação parou na semana passada e ainda não foi retomada.

Já a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) garante que o serviço continua e a obra só não está mais adiantada por causa da chuva. Conforme a assessoria de imprensa da agência estadual, se o tempo colaborar a meta é liberar meia pista amanhã (23).

Obra parada, diz prefeito - Júlio de Souza disse ao Campo Grande News que ontem mandou um funcionário da prefeitura até o ponto interditado, que fica a 39 km do perímetro urbano, e, segundo ele, não tinha nenhuma equipe trabalhando no local.

“A cidade continua isolada. Alguns carros de passeio insistem e passam mesmo com a rodovia interditada, mas caminhões, ônibus e carro-forte que abastece os bancos não passam”, afirmou ele.

Segundo ele, as agências bancárias estão sem dinheiro em espécie – como o Campo Grande News mostrou na terça-feira (20). “O problema só se agravou e temos informação que alguns estabelecimentos comerciais já enfrentam falta de produtos”.

Júlio de Souza disse a preocupação é que se a recuperação não for concluída esta semana a cidade permaneça no isolamento no fim de ano.

Estrada de terra – O caminho alternativo para chegar ou sair de Paranhos é a MS-165, conhecida como Linha Internacional, que fica na fronteira seca com o Paraguai. Só que a estrada tem 60 km de terra, trecho que está intransitável por causa das fortes chuvas das últimas semanas.

Conforme a Agesul, a recuperação do trecho que desmoronou começou dia 13 e estão sendo feitos pela empresa TDC Engenharia. A previsão inicial era de liberação total amanhã (23), mas devido à chuva a obra só deve ser totalmente concluída no dia 13 de janeiro.

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