Interior

Por sugestão de petista, Câmara faz debate sobre doações e corrupção

Audiência pública da Câmara de Dourados vai reunir representantes da sociedade para discutir reforma política, no dia 29

Helio de Freitas, de Dourados | 23/04/2015 15:45
Vereador petista Elias Ishy propôs audiência do dia 29 que vai debater a reforma política (Foto: Divulgação)
Vereador petista Elias Ishy propôs audiência do dia 29 que vai debater a reforma política (Foto: Divulgação)

A Câmara Vereadores de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, realiza no dia 29 deste mês, próxima quarta-feira, uma a audiência pública para discutir com a sociedade um tema bastante recorrente no Brasil: as doações de campanhas eleitorais e a corrupção. Marcada por sugestão do vereador Elias Ishy, filiado ao Partido dos Trabalhadores, a audiência vai debater “Reforma política: doações para campanhas eleitorais x corrupção”.

De acordo com a Câmara da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, o objetivo da audiência é proporcionar à sociedade douradense um espaço de debate sobre a reforma política em discussão no Congresso Nacional, focando as consequências de doações que financiam as campanhas eleitorais e que interferem na representatividade da sociedade nos parlamentos do país.

O palestrante será o professor-doutor Marcello Lavenère, que foi presidente do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de 1991 a 1993, professor de direito civil da Universidade Federal de Alagoas e da Universidade de Brasília, membro da Secretaria Executiva da Coalizão pela Reforma Política Democrática e membro desde 2011 da Comissão Brasileira de Justiça e Paz – CNBB.

Já confirmaram presença como debatedores Antonio Nogueira, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Dourados, Dom Redovino Rizzardo, bispo diocesano de Dourados, Felipe Azuma, presidente da 4ª Subseção da OAB, e Gleice Jane Barbosa, coordenadora do Comitê de Defesa Popular de Dourados.

Conforme o vereador Elias Ishy, a audiência pública vai contribuir com o debate no momento de votação da reforma política, pois na sua avaliação o Congresso deve atender aos anseios da sociedade brasileira.

“Está comprovado que o atual modelo de financiamento de campanhas políticas por grandes empresas é mascarado como supostas doações, quando na verdade é a principal porta para a corrupção. Fazer uma reforma política que não proíba o uso de dinheiro proveniente de empresas será ineficaz no combate à corrupção e na garantia da ampla representatividade da sociedade brasileira nos parlamentos”, afirmou o vereador.

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