Interior

Policial federal que matou PM recebe autorização da justiça para ficar em MG

Aline dos Santos | 06/09/2011 09:19

O policial federal Leonardo de Lima Pacheco, que matou um policial militar no dia 8 de maio, conseguiu autorização da justiça e vai permanecer em Belo Horizonte (Minas Gerais), para tratamento médico.

O crime ocorreu em Dourados, onde Leonardo trabalhava. Ele chegou a ser preso, mas foi solto na semana seguinte ao homicídio. Permanecer na cidade durante o andamento do processo foi uma das condições impostas no despacho que concedeu a liberdade provisória.

Em julho, o juiz determinou que o policial retornasse a Dourados. Entretanto, em seguida, a justiça aceitou o argumento da defesa, de que Leonardo precisa estar próximo da família, que mora em Minas Gerais, durante o tratamento psicológico.

“Ele vai ficar lá. O inquérito já foi concluso pela polícia e o Ministério Público vai decidir se faz a denúncia ou arquiva o caso”, afirma o advogado Felipe Cazuo Azuma, que defende o policial.

Leonardo está de licença da PF (Polícia Federal) até novembro. A defesa ainda alegou que há clima de revanchismo entre as corporações, devido à morte do policial militar. Na justificativa, o advogado afirma que Leonardo estava “basicamente preso” na delegacia da PF (Polícia Federal).

A trama que resultou na morte do policial militar Sandro Alvares Morel, 33 de anos, começou em um bate papo entre o policial federal e uma guarda municipal na internet.

Eles marcaram um encontro amoroso no apartamento de Leonardo. No diálogo, a mulher pede drogas, condição aceita pelo policial. A guarda levou a PM (Policial Militar) para fazer flagrante do encontro com o suposto traficante.

Houve troca de tiros. Leonardo e o policial militar José Pereira de Souza, 29 anos, foram baleados. Não foi encontrada droga ou indício de tráfico no apartamento do policial federal.

Nos siga no Google Notícias