Interior

Policiais federais protestam por melhores condições de trabalho na fronteira

Alan Diógenes | 26/02/2014 20:02

Policiais federais de Ponta Porã, a 323 quilômetros de Campo Grande, paralisaram as atividades ontem (25) e nesta quarta-feira (26), em protesto pelas péssimas condições de trabalho, pela falta de estrutura, pelo não reconhecimento de funções de nível superior, pela baixa remuneração e, principalmente, pela reestruturação de cargos e carreira.

Os militares também querem receber o adicional de fronteira, que seria um abono pelo índice de insalubridade peculiar em fronteiras secas como a de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

Em 2012 foi realizada uma paralisação semelhante que se estendeu por mais de 70 dias. Na ocasião, os trabalhadores perderam a queda de braço para o Governo Federal, que não atendeu às reivindicações dos agentes federais, escrivães e papiloscopistas.

Os policiais paralisaram as atividades investigativas e operacionais no dia 7 de fevereiro, mantendo apenas os serviços essenciais, com 30% do efetivo. No dia 11 de fevereiro, um novo manifesto durou 48 horas.

O principal objetivo das manifestações é cobrar do governo subsídios de nível superior, já que atualmente recebem salário de nível médio. Além disso, é obter o reconhecimento das atribuições exercidas por eles, já que alguns policiais estariam abandonando o cargo por estarem desmotivados com as más condições de trabalho e salário baixo.

Uma nova manifestação está prevista para os dias 11, 12 e 13 de março, com o slogan “Segurança Pública Padrão FIFA”. 

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