Interior

Polícia procura amigo de fazendeiro suspeito de matá-lo em chácara

Alan Diógenes | 21/10/2014 18:46
Maximiliano foi encontrado morto e enterrado em na chácara em que Thiago arrendava. (Foto: Reprodução/Facebook)
Maximiliano foi encontrado morto e enterrado em na chácara em que Thiago arrendava. (Foto: Reprodução/Facebook)

O corretor rural Thiago Baez de Arruda é o principal suspeito de assassinar o produtor rural Maximiliano Ramos, de 45 anos, encontrado morto com tiros na cabeça e enterrado em uma chácara, na área rural de Camapuã, a 322 quilômetros de Campo Grande. Segundo a Polícia Civil, os dois amigos teriam ido ao local negociar a venda de gado, quando tiveram um desentendimento que ocasionou na morte de Maximiliano.

De acordo com o delegado Giulliano Carvalho Biacio, responsável pelo caso, desde a última quinta-feira (16), data do crime, Thiago está foragido. Os policiais desconfiaram do envolvimento de Thiago no crime, depois de analisarem as imagens do circuito de segurança por onde ele passou e através dois depoimentos colhidos.

“Primeiro trabalhávamos com a hipótese de desaparecimento dos dois, mas após analisarmos as câmeras de segurança dos locais por onde os dois passaram, percebemos que o Thiago parou para abastecer sozinho em um posto de combustíveis”, explicou o delegado.

Outro indício do envolvimento de Thiago no crime foi as divergências entre os depoimentos dos funcionários da chácara que ele arrendava e onde o corpo foi encontrado com os depoimentos da namorada dele. “Os funcionários da chácara disseram que Thiago e Maximiliano tinham chegado junto no local e em seguida saíram de novo. Após, eles escutaram estampidos de arma de fogo. Depois o Thiago retornou sozinho. Já para a namorada Thiago contou que tinha feito outras coisas enquanto estava na chácara”, comentou.

Segundo o delegado, os dois eram amigos há muito tempo e nos últimos anos estavam fazendo negócios juntos. “Eles eram amigos e o Thiago fazia corretagem para o Maximiliano. Com certeza houve uma desavença entre eles antes do crime”, mencionou.

A família de Thiago também não sabe do seu paradeiro. Desde sábado (18) a polícia faz diligências para encontrar o suspeito.

Até agora, o delegado ouviu 30 pessoas, entre familiares e pessoas que tiveram contato com os dois nos últimos dias. O corpo de Maximiliano foi encaminhado ao IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), e no exame necroscópico foi possível constatar três perfurações de bala.

Caso - No dia do desaparecimento de Maximiliano, 15 amigos começaram a procurá-lo. Eles então resolveram ir até a chácara, viram o chão remexido e quando começaram cavar encontraram o corpo dele. O crime causou grande comoção na cidade, já que o pecuarista era bastante conhecido e o desaparecimento vinha mobilizando a população desde quinta-feira à tarde.

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