Interior

Polícia prende homem de 30 anos por estuprar menina em São Gabriel do Oeste

Vinícius Squinelo | 24/01/2014 21:06

A polícia de São Gabriel do Oeste, município distante 140 quilômetros da Capital, investiga um caso de estupro de uma menina de oito anos. O acusado é o padrasto da vítima, 30 anos, que já teve a prisão preventiva decretada pelo crime de abuso de incapaz, e está preso.

Segundo informações do site Idest, da cidade, o abuso foi descoberto por um familiar da criança, que ajudava nos afazeres domésticos da casa, onde mora a criança com a mãe, o padrasto e duas irmãs, ela notou algo de estranho nas roupas intimas da menina e então questionou a mãe sobre o fato, que também ficou surpresa com o que viu.

Depois disso, os familiares procuraram um médico, que depois de examinar as roupas intimas da criança e constatar que algo de anormal estaria acontecendo, questionou a mãe sobre sua suspeita, porém a mesma disse não saber de nada e durante uma conversa, foi que a criança confessou que há mais de um ano vinha sendo abusada pelo padrasto.

Depois que o abuso foi confirmado pela menina, foi solicitado um exame de corpo de delito, o qual foi acompanhado também pelo Conselho Tutelar, que comprovou a tentativa de estupro, sendo que o ato não teria sido consumado. Diante dos fatos, o Conselho orientou a mãe a fazer o registro do Boletim de Ocorrência, acompanhando-a também na Delegacia de Polícia Civil local, onde foi expedido um pedido de prisão preventiva contra o padrasto, o qual foi cumprido pela Polícia Militar na última terça-feira.

Em relato ao Conselho, a criança disse que nunca havia contado nada para a mãe, porque tinha medo que o padrasto fizesse algo a ela e também que a mãe não acreditasse no que ela estava dizendo. A mãe da menina disse nunca ter suspeitado sobre o caso, ainda conforme o Idest.

O caso continua sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar, que encaminhou a família ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social, do município, onde a criança e a mãe, que ficou muito abalada com a situação, estão recebendo o acompanhamento de psicólogos.

O autor, que não possuía nenhuma passagem policial, continua preso na Delegacia de Polícia local, aguardando uma decisão judicial e que a investigação sobre o caso seja concluída.

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