Interior

Polícia prende autor de assassinato ocorrido em outubro de 2016

Peão de fazenda foi morto com tiro na cabeça disparado pelo companheiro de trabalho; arma do crime foi apreendida

Helio de Freitas, de Dourados | 15/01/2019 16:10
Revólver calibre 38 foi apreendido na casa de ex-colega de trabalho da vítima (Foto: Divulgação)
Revólver calibre 38 foi apreendido na casa de ex-colega de trabalho da vítima (Foto: Divulgação)
Lino Almada foi indiciado por assassinato ocorrido há 15 meses (Foto: Divulgação)

Um assassinato ocorrido em outubro de 2016 em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, foi esclarecido agora pela Polícia Civil, 15 meses depois. O autor foi preso por posse de arma e indiciado pelo assassinato. Ele era colega de trabalho da vítima.

De acordo com a Polícia Civil, no dia 25 de outubro de 2016, Paulo Aguirre Benites foi alvejada por disparos de arma de fogo enquanto seguia para o trabalho em uma fazenda na região.

Na época, as suspeitas recaíam sobre dois colegas de trabalho da vítima, com os quais ele tinha se desentendido dias antes de ser morto.

Os dois homens foram ouvidos e negaram o crime. Na época, a investigação não conseguiu apurar elementos sobre a autoria do crime.

Na semana passada, após uma denúncia anônima, investigadores do SIG (Serviço de Investigações Gerais) obtiveram a informação de que o autor do crime seria de fato um dos colegas de trabalho com quem Paulo teve desentendimento e que o criminoso ainda estaria com a arma do crime em sua residência.

O delegado Caio Macedo, do 2º Distrito Policial de Ponta Porã, pediu ao Poder Judiciário um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, deferido pelo Juízo da 2ª Vara Criminal.

Durante as buscas coordenadas pelo delegado foi localizado na casa do suspeito um revólver calibre 38, com a numeração raspada. Lino Almada foi preso em flagrante por posse da arma.

Com a apreensão da arma, o delegado requisitou perícia para verificar se o projétil encontrado no corpo tinha saído dop revólver apreendido.

Os peritos da Polícia Civil concluíram que o projétil de fato havia saído da arma apreendida com o suspeito, possibilitando a conclusão de ser aquela a arma do crime.

Lino Almada foi indiciado por homicídio qualificado. Agora, o caso será encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se oferece ou não denúncia contra o acusado.

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