Interior

Polícia faz reprodução simulada de assassinato de servidora

O local onde será realizada a reprodução não foi divulgada para não atrapalhar o trabalho da polícia

Viviane Oliveira e Geisy Garnes | 05/09/2019 08:19
Nathália foi vista pela última vez no dia 15 de julho (Foto: reprodução/Facebook)
Nathália foi vista pela última vez no dia 15 de julho (Foto: reprodução/Facebook)

A Polícia Civil de Porto Murtinho com apoio da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) e da Perícia Técnica de Campo Grande fará nesta quinta-feira (5) a reprodução simulada da morte da servidora pública Nathália Alves Corrêa Baptista, de 27 anos. Os suspeitos pelo crime Regiane Marcondes Machado, de 33 anos, e o amante dela, José Romero, de 37 anos, estão presos.

Conforme o delegado João Cleber Dorneles, titular da Delegacia de Porto Murtinho, somente Regiane participará da reprodução simulada, porque José Romero continua negando participação. “Regiane contou uma versão mais verossímil”, disse. O depoimento de Regiane não foi divulgado. O local onde será realizada a reprodução não foi divulgada para não atrapalhar o trabalho da polícia.

A reprodução simulada serve para confrontar a versão apresentada pela suspeita, as provas colhidas e os laudos periciais que fazem parte do inquérito policial. Nathália foi vista pela última vez no dia 15 de julho. Ainda não há pistas da localização do corpo dela. Segundo o delegado, a situação não compromete a investigação, porém causa apreensão na família. A principal linha de investigação e de que a jovem foi vítima de crime passional e teve o corpo carbonizado.

José Romero está preso desde o dia 19 de agosto, quando se apresentou na DEH. Ele se tornou alvo das investigações depois que a quebra de sigilo telefônico de Nathália mostrou que ele foi à última pessoa a ligar e enviar mensagens para ela antes do desaparecimento. Regiane foi presa quatro dias depois por suspeita de envolvimento. Assim como a vítima, a mulher mantinha um relacionamento amoroso com José Romero. 

Regiane, suspeita pelo crime, foi presa no dia 23 de agosto (Foto: reprodução/Facebook)
José Romero nega participação no crime (Foto: reprodução/Facebook)
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