Interior

Polícia acredita que atentado na fronteira tenha ligação com o PCC

Priscilla Peres | 22/02/2015 15:13
Carro em que estava o marido da vereadora foi atingido por 35 tiros. (Foto: Internacional News)
Carro em que estava o marido da vereadora foi atingido por 35 tiros. (Foto: Internacional News)
Caminhonete em que estavam os atiradores foi encontrada incendiada. (Foto: Internacional News)

A polícia do Paraguai acredita que o atentado que deixou duas pessoas mortas na sexta-feira (20), tenha ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital). O carro em que estava o marido de uma vereadora foi atingido por 35 tiros de fuzil na fronteira entre Paranhos e Ypejhú, no Paraguai.

De acordo com o site Internacional News, o perito paraguaio Elvio Rojas afirma que os autores do homicídio eram integrantes organização criminosa PCC. Ainda segundo investigações, a ação foi feita por criminosos profissionais e altamente armados.

Acreditasse que três pessoas estavam na caminhonete Nissan Frontier utilizada no assassinato e que foi encontrada queimada depois, provavelmente para dificultar as investigações. Até agora ninguém foi preso, mas as investigações continuam.

Caso - Gregorio López Salinas, 37, é marido de uma vereadora do Paraguai, Elisa Lomaquis (ANR) e após deixar mulher e filho no hospital de Paranhos na manhã de sexta-feira (20), recebeu um telefonema para que ele fosse até a fronteira entre Brasil e Paraguai.

Ele conduzia um gol vermelho quando foi atingido por 35 tiros de fuzil AK47. O corpo de Gregório foi atingido por 17 tiros, sendo dois na cabeça. Durante a ação, mãe e filha que passavam pelo local também foram atingidas.
Sineia Benítez, 33, e Edi da Silva, de 15 anos, são indígenas e brasileiras. A filha morreu na hora e a mãe foi encaminhada em estado grave para um Hospital de Dourados, onde segue internada.

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