Interior

PMs apanham e pastor é preso após denúncia de som alto em igreja

Pastor ainda falou que é um homem enviado por Deus e tem direito de expulsar demônios ao redor de sua igreja

Alana Portela | 12/05/2021 07:20
Frente da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Dourados, onde o caso foi registrado. (Foto: Divulgação)
Frente da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Dourados, onde o caso foi registrado. (Foto: Divulgação)

Pastor de 26 anos foi preso após agredir policiais militares dizendo que "foram enviados pelo demônio". A confusão aconteceu ontem (11), em uma igreja de Dourados, 233 quilômetros de Campo Grande. 

Tudo começou durante o culto realizado na igreja, quando pessoas denunciaram o pastor por perturbação de sossego. Os militares foram até o local, mas quando chegaram o culto já tinha acabado. Então, ele foi orientado para que no próximo evento, fosse mais calmo. 

Irritado, o pastor disse em alto e bom tom que gosta de fazer barulho nas suas pregações. Os policiais fizeram um boletim de atendimento e foram embora. 

Horas depois, a polícia foi acionada novamente para ir até a igreja. No local, os militares tentaram conversar com o pastor que continuava gritando e estava descontrolado. 

Durante a abordagem, ele falou que os policiais eram pessoas enviadas pelo demônio e que ora sempre para bandidos e pessoas de má conduta. 

Nervoso, o pastor ainda disse que não deveria ser detido por ser um homem enviado por Deus e que "tem total liberdade para expulsar demônios ao redor da sua igreja com som alto". 

Os policiais disseram que o levaria para delegacia, mas o pastor não se negou a ir. Ao tentar imobilizá-lo, o autor passou a agredir os militares com tapas nos braços. 

Posteriormente, os policiais conseguiram algemar o pastor. No entanto, ao colocá-lo dentro do compartimento da viatura, ele passou a chutar os militares. 

Os chutes continuaram até mesmo dentro da viatura, na intenção de danificar o veículo, segundo informações do boletim de ocorrência. 

O pastor foi levado para Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Dourados, onde continuou gritando. Agora, ele vai responder por resistência e perturbação do trabalho e sossego alheio. 

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