Interior

PM pede apoio da polícia paraguaia na caça aos assaltantes de Antônio João

Bruno Chaves | 02/12/2013 17:41

A ajuda da Polícia Nacional Paraguaia na busca pelos assaltantes que invadiram o pelotão da PM de Antônio João no sábado (30) foi solicitada pelo comandante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Carlos Alberto David dos Santos. Ele quer “empenho máximo” para prender o grupo.

Pelo menos 10 pessoas participaram da ação criminosa no sábado (30). O grupo invadiu o prédio na madrugada, algemou os militares e roubou todo o material bélico do pelotão. Segundo a polícia, a intenção era assaltar uma agência do Banco Bradesco.

“Estive em Antônio João para ver a situação. Me reuni com o pessoa de lá e de Ponta Porã, na fronteira. Também me reuni com o Comando da Polícia Nacional Paraguaia para solicitar o apoio deles. A intenção é dividir informação e prender esse grupo”, revelou o comandante.

David explicou que não pode passar muitas informações para que as investigações não sejam afetadas. “Mas queremos empenho máximo em prender esses assaltantes. Prefiro falar pouco e fazer muito”, garantiu.

Entenda o caso – Pelo menos 10 bandidos invadiram, na madrugada do sábado (30), o Pelotão da Polícia Militar de Antônio João, a 279 quilômetros de Campo Grande. Eles renderam os dois policiais que estavam de plantão. Todo o material bélico que existia no local foi roubado.

Todos os integrantes da quadrilha usavam coletes a prova de balas, máscaras nos rostos e estavam fortemente armados. A ação dos assaltantes no pelotão durou aproximadamente 20 minutos. Neste tempo, os bandidos bateram, ameaçaram e roubaram dinheiro da carteira da certeira dos militares, além dos celulares.

No mesmo dia, o comandante de Policiamento do Interior, coronel Holivaldo de Jesus Muniz, disse à imprensa que o local onde ocorreu a ação dos bandidos fica a 10 minutos da fronteira com o Paraguai, por isso há grande possibilidade de o grupo ter fugido para o país vizinho.

Ele destacou que a fronteira do estado é seca e vulnerável e avaliou que os crimes na região com o Paraguai são violentos por envolver o tráfico de drogas.

Segunda caso – Em dezembro do ano passado, bandidos que explodiram o cofre de uma agência do Banco do Brasil em Aral Moreira invadiram o pelotão da Polícia da Militar da cidade e fizeram de refém o policial que estava de plantão.

O batalhão fica distante cerca de 600 metros da agência bancária. Os bandidos fugiram do local levando o PM e uma viatura. Eles seguiram sentido Paraguai.

O policial e a viatura foram abandonados ainda no território brasileiro, enquanto que os assaltantes adentraram para o lado paraguaio da fronteira.

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