Interior

PF aguarda laudo sobre material recolhido em local de atentado

Nadyenka Castro e Marta Ferreira | 07/12/2011 19:33

Análise científica está sendo feita em Brasília e a previsão é que esteja concluída na sexta-feira

Ritual de índios em recepção à imprensa no acampamento Guaiviry. Filho de Nísio liderou o rito. (Foto: João Garrigó)
Ritual de índios em recepção à imprensa no acampamento Guaiviry. Filho de Nísio liderou o rito. (Foto: João Garrigó)

A PF (Polícia Federal) aguarda laudo sobre o material genético recolhido no local do atentado contra indígenas, no acampamento Guaiviry, em Aral Moreira, a 364 quilômetros de Campo Grande, ocorrido na manhã do dia 18 de novembro.

A perícia está sendo feita em Brasília e a previsão é que seja concluída até sexta-feira. Entre as análises que estão sendo realizadas está a de DNA no sangue encontrado no local, que irá revelar de quem é o material.

O ataque deixou dois índios feridos e um desaparecido, o líder espiritual do grupo guarani-kaiowá Nisio Gomes.

No local do atentado foram recolhidos projéteis não letais. Os índios afirmam que Nisio executado e levado em uma caminhonete pelos autores.

Dois índios que estavam no local com Nisio Gomes e foram feiros estão sob proteção policial. Segundo a PF, só eles presenciaram o ataque. Isso destoa do relato inicial, de que vários índios presenciaram pistoleiros entrando no acampamento.

Após o atentado, a quantidade de índios no local aumentou e o acampamento passou a ter proteção da Força Nacional de Segurança. A área, pertencente à fazenda Nova Aurora, está em fase de estudo para ser demarcada como terra indígena.

Três suspeitos de envolvimento no ataque foram presos, mas, já estão em liberdade.

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