Interior

Pela primeira vez na história, rede pública tem aparelho de endoscopia

Helio de Freitas, de Dourados | 08/05/2015 14:15
Prefeito Ludimar Novais acompanha 1º dia de funcionamento aparelho de endoscopia (Foto: Divulgação/Lucho Rocha)
Prefeito Ludimar Novais acompanha 1º dia de funcionamento aparelho de endoscopia (Foto: Divulgação/Lucho Rocha)

Pela primeira vez em 103 anos de história, a cidade de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, colocou em funcionamento um aparelho de endoscopia para atendimento na rede pública de saúde. Comprado pelo município, o equipamento começou a funcionar ontem no Hospital Regional.

De acordo com o prefeito Ludimar Novais (sem partido), que ontem acompanhou os primeiros atendimentos junto com a diretoria do hospital, Paula Christina, o aparelho foi viabilizado através do projeto Qualisus-Rede e desde novembro do ano passado estava na cidade. Como o hospital estava em reforma, só agora foi possível colocá-lo em funcionamento. Sete pacientes que aguardavam na fila de espera fizeram o exame no primeiro dia.

“É um avanço no setor de saúde pública e podemos dizer também um fato histórico, já que nunca em nosso município a população contou com um equipamento tão moderno para fazer o diagnóstico de doenças. Conseguimos no ano passado, assim como o tomógrafo, também o primeiro da rede pública, além de vários outros que estão chegando. A nossa luta é para equipar o Hospital Regional para prestar serviços de qualidade à nossa comunidade”, afirmou o prefeito através da assessoria.

Levantamento no setor de saúde de Ponta Porã mostra uma demanda reprimida de 800 exames de endoscopia. Com o aparelho, a meta da prefeitura é fazer de 100 a 120 exames até o dia 17.

Até agora os pacientes que precisavam passar por exame de endoscopia entravam na fila de regulação regional e tinham de ser encaminhados para Dourados ou Campo Grande. “Fazer a endoscopia aqui mesmo no município é um avanço muito grande no setor público de saúde, porque humaniza o atendimento, evita que nossos pacientes tenham de fazer viagens longas para ter acesso a um exame”, destacou a primeira-dama Káttia Fabíola Cordone Novais, que ajudou a fazer o levantamento dos pacientes.

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