Interior

Para coibir pesca predatória, polícia inicia operação em rios de MS

Ao todo 290 policiais vão atuar na operação que acontece durante seis dias no Estado

Alana Portela | 31/03/2021 12:02
Três agentes da Polícia Militar Ambiental fiscalizando rio de barco. (Foto: Divulgação)
Três agentes da Polícia Militar Ambiental fiscalizando rio de barco. (Foto: Divulgação)

A PMA (Polícia Militar Ambiental) deu início nesta manhã de quarta-feira (31), a “Operação Semana Santa”. Ao todo, 290 policiais atuar na ação e ajudar na fiscalização de vários rios de Mato Grosso do Sul, na tentativa de coibir a pesca predatória e outros crimes ambientais. 

A ação acontece até a próxima segunda-feira (5). Nesse feriado existe a tradição do consumo de peixe, principalmente na sexta-feira da Paixão, o que pode influenciar a pesca predatória. 

Mesmo com o toque de recolher e pedido de “fique em casa” por conta da pandemia da covid-19, não houve redução do número de pescadores nos últimos finais de semana. Nos próximos dias, a tendência é de que a quantidade aumente ainda mais com turistas vindo visitar o Estado durante o feriado. 

Dos 290 policiais, 90 vão atuar exclusivamente na fiscalização de atividades com recursos pesqueiros na chamada operação “Big Fish”. 

O posto de fiscalização que está na Cachoeira do Sossego, no rio Aquidauana localizado no Rochedo, 74 quilômetros de Campo Grande, também vai ser reforçado. A base foi montada durante a Piracema por conta do alto índice de pesca pela região.

No Estado existe restrição de pesca para 30 espécies de pescado, além de 11 espécies de iscas vivas. É proibido pescar em vários locais, como rios, cachoeiras, corredeiras que permitem apenas pesque-solte.

No ano passado, a operação autuou 11 infratores por crimes e infrações ambientais. Na época foi PMA apreendeu 32 kg de peixe e aplicou R$ 52,5 mil em multas.  

Fiscalização – Outros tipos de crimes e até infração ambiental também vão estar sendo fiscalizados pela equipe durante a operação.

Nesse período ainda será fiscalizado desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, carvoarias ilegais, transporte irregular de carvão, crimes contra a flora, caça, fauna, transporte de produtos perigosos e atividades potencialmente poluidoras, além de monitorar incêndio na Operação Prolepse.  

Algumas barreiras estão espalhadas pelas rodovias para também realizar a apreensão de drogas, armas, veículos furtados e roubados. 

Alerta – As multas aplicadas àqueles que praticarem algum crime ambiental pode chegar a R$ 50 milhões e os criminosos poderão cumprir penas de até 5 anos de reclusão.  

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