Interior

Operação Fraus não atinge atual direção de presídio, afirma Agepen

Helio de Freitas, de Dourados | 22/09/2017 13:19
Agentes do Gaeco chegam à sede do MP após apreender documentos em Dourados (Foto: Adilson Domingos)
Agentes do Gaeco chegam à sede do MP após apreender documentos em Dourados (Foto: Adilson Domingos)

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) afirmou que as investigações da Operação Fraus, desencadeada nesta sexta-feira (22) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) não envolvem a administração atual da PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa, a agência informa que está “acompanhando a operação”.

Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelo na manhã de hoje em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Segundo o Gaeco, a operação investiga crimes de peculato e organização criminosa. Um agente identificado apenas como Júlio foi detido e levado para a delegacia da Polícia Civil por manter munições em casa.

“Durante a operação, um servidor foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimento por ter em sua posse munições de origem estrangeira. Ele foi ouvido e liberado em seguida”, informou a Agepen.

Ainda de acordo com a nota, a agência apoia qualquer ação que traga transparência e coíba atos irregulares ou de natureza criminosa por parte dos seus servidores, “para punir quem é culpado, caso isso se comprove, e valorizar quem trabalha corretamente”.

Ao Campo Grande News, a promotora chefe do Gaeco em Dourados, Cláudia Almirão, disse que a investigação de hoje não tem ligação com a Operação Apanágio, que prendeu o agente penitenciário Rogélio Vasques Vieira, ex-diretor do presídio semiaberto de Dourados, em maio. Ela não quis adiantar detalhes sobre o caso antes de documentação apreendida hoje ser analisada.

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