Interior

Operação com apoio brasileiro destrói 270 toneladas de maconha na fronteira

Polícia Federal apoia ações da Senad na Linha Internacional entre Amambay e MS

Helio de Freitas, de Dourados | 24/08/2020 08:45
Helicóptero da PF brasileira sobrevoa lavoura de maconha no Paraguai (Foto: Divulgação/Senad)
Helicóptero da PF brasileira sobrevoa lavoura de maconha no Paraguai (Foto: Divulgação/Senad)

Pelo menos 270 toneladas de maconha já foram destruídas na 22ª edição da Operação Nova Aliança, iniciada há dez dias no departamento (equivalente a Estado) de Amambay, na fronteira com Mato Grosso do Sul.

A operação é executada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), Força-Tarefa Conjunta das Forças Armadas paraguaias, Ministério Público do Paraguai e apoio da Polícia Federal brasileira.

Agentes e dois helicópteros da PF participam do trabalho para localizar as roças de maconha entre as matas nas colônias Chiriguelo e María Auxiliadora, nos arredores de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande.

De acordo com a Senad, a operação conjunta já permitiu anular importantes centros de produção e processamento de maconha, que depois seria destinada ao Brasil.

Até agora foram desmontados 24 acampamentos, onde foram encontradas 30 toneladas de maconha. A operação também já erradicou pelo menos 80 hectares de roças da erva que produziriam 240 toneladas prontas para o consumo.

A Senad calcula em 8 milhões de dólares o prejuízo para os traficantes que dominam o cultivo da droga na Linha Internacional. As apreensões de drogas têm sido recordes neste ano em Mato Grosso do Sul. Até julho, foram pelo menos 600 toneladas retidas.

Conforme a agência antidrogas do Paraguai, a ampliação do trabalho conjunto entre os dois países será discutida em reunião prevista para os próximos dias entre representantes dos governos dos dois países.

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