Interior

Operação apreende duas toneladas de produtos de origem animal

Marta Ferreira | 23/09/2014 09:51
Produtos apreendidos em operação contra a venda clandestina de produtos de origem animal. (Foto: Divulgação/Decon)
Produtos apreendidos em operação contra a venda clandestina de produtos de origem animal. (Foto: Divulgação/Decon)

Ação conjunta da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), da Vigilância Sanitária Estadual e do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) resultou na apreensão de duas toneladas de produtos de origem animal impróprios para o consumo, segundo foi divulgado hoje. A fiscalização foi feita no período de 15 a 20 de setembro, em quatro municípios: Ivinhema, Caarapó, Juti e Itaporã.

Segundo a Decon divulgou, a ação foi para combater a concorrência desleal, os crimes contra as relações de consumo e o trânsito e comércio de produtos de origem animal clandestinos.Foram apreendidos carnes bovinas, suínas, lingüiça caseira, frangos, laticínios e mel.

Mau exemplo– Em Ivinhema, a 282 quilômetros de Campo Grande, uma granja que funcionava sem qualquer autorização foi interditada pelos fiscais agropecuários e sanitários, tendo em vista que não possuía autorização para funcionar. Conforme a polícia, as condições de higiene no local eram precárias.

Na avaliação da delegacia, o quadro encontrado, de transporte, manipulação e armazenamento de gêneros alimentícios sem o cumprimento das normas sanitárias vigentes, é usual em algumas regiões do Estado.

“Tais fatos configuram não só o desrespeito às normas de saúde pública e com as pessoas que poderão consumir tais produtos, como também à concorrência desleal, trazendo prejuízos aos fornecedores sérios que se preocupam com o produto que será fornecido aos seus clientes”, informa a nota.

A Delegacia alerta que o consumo de produtos de origem animal oriundos de abates clandestinos representa sério risco de doenças, como cisticercose, brucelose dentre outras, além de transtornos para a saúde, como diarréia, vômitos e, em casos mais graves, pode levar até a morte.

Os responsáveis pelas empresas responderão a procedimento administrativo junto à Iagro que, posteriormente, remeterá toda documentação pertinente às Delegacias de Polícia dos municípios fiscalizados. Se indiciados, os responsáveis responderão a inquérito policial, por crime contra as relações de consumo. A pena vai de 2 a 5 anos de prisão.

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