Interior

Oito são presos em operação que mira quadrilha chefiada por irmãos

Irmãos Toko são de família tradicional em Dourados; tio deles também está preso por tráfico

Helio de Freitas, de Dourados | 14/07/2021 08:16
Presos em Dourados durante na Operação Kaizen, nesta quarta-feira (Foto: Adilson Domingos)
Presos em Dourados durante na Operação Kaizen, nesta quarta-feira (Foto: Adilson Domingos)

Agentes de oito delegacias da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul estão nas ruas nesta quarta-feira (14) para cumprir mandados de busca e de prisão contra integrantes de uma quadrilha de traficantes que envia drogas da fronteira para outros estados brasileiros.

A Operação Kaizen tem apoio também de policiais do Rio de Janeiro. Em Mato Grosso do Sul os mandados são cumpridos em Dourados e Campo Grande. Na capital carioca, o mandado de prisão é contra preso recolhido em Bangu.

O Campo Grande News apurou que os dois principais líderes da quadrilha são irmãos de sobrenome Toko, um deles preso no Rio de Janeiro. A família Toko é bastante conhecida em Dourados, onde por muitos anos teve uma tradicional retificadora de motores no centro.

O tio dos irmãos alvos da operação de hoje, Ricardo Toko, 50, cumpre pena de oito anos e cinco meses por tráfico de drogas em São Paulo. Ricardo foi preso em dezembro de 2019 no interior paulista com 31 quilos de cocaína.

Veja o vídeo:

Estão na operação policiais da Defron (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Fronteira), da 2ª Delegacia de Polícia de Dourados, do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), das delegacias de Itaporã, Maracaju, Rio Brilhante e Caarapó, equipe do Garras e policiais do Rio de janeiro.

São 12 mandados de prisão, nove mandados de busca e apreensão e três de sequestro de bens. Em Dourados, oito pessoas (sete homens e uma mulher) já foram levadas para a delegacia. Os policiais apreenderam maconha embalada e plantas da droga. Outro envolvido foi preso peloo Garras na Capital.

Kaizen significa “melhoria contínua”, referência ao esforço da quadrilha em melhorar cada vez mais a qualidade da droga fornecida para outros estados brasileiros. (Colaboraram Adilson Domingos e Ana Oshiro, da redação)

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