Interior

Município digitaliza zona rural para facilitar conhecimento de empresários

Mariana Rodrigues | 04/03/2016 15:56
Vista área da cidade de Figueirão, que agora tem 100% de sua área rural digitalizada. (Foto: Divulgação)
Vista área da cidade de Figueirão, que agora tem 100% de sua área rural digitalizada. (Foto: Divulgação)

Com o objetivo de atrair indústrias, trecho de cinco rodovias, além de rios e estradas, que unem a cidade ao campo de Figueirão, a 226 km de Campo Grande, agora estão digitalizadas. O município é o primeiro a registrar por imagens fotográficas e de satélite, 100% de sua zona rural.

O banco de dados criado pelo município será disponibilizado para entidades e setor privado, interessados em investir na região. Com isso, o foco no desenvolvimento da cadeia leiteira deve ampliar a produção e o consumo de hortifrúti e carne bovina na região.

Entre os trechos digitalizados está a MS-436, que liga Camapuã a Figueirão. Com o uso de GPS, técnicos levantaram detalhes das 498 propriedades rurais, com suas deficiências estruturais, ambientais, estradas, rodovias, sinalização e rios.

Após esta etapa, a Secretaria Municipal de Agricultura do município, irá identificar as aptidões de cada fazenda, com o objetivo de ampliar a qualidade da produção agropecuária, atrair indústrias e contribuir com a tomada de decisões pela equipe administrativa.

De acordo com o secretário de agricultura, Fernando Barbosa, a partir deste projeto, será possível ver cada propriedade rural com as respectivas ocupações do solo, fotos das estradas e até das sedes das fazendas. "Com um clique, teremos acesso à produção total de determinada propriedade, seu tamanho e atividades a que se dedica, além das condições das estradas, pontes e mata burros, que serão exibidas em fotos".

Conforme o prefeito Rogério Rosalin (PSDB), entre as principais contribuições do projeto de digitalização dessas áreas, estão as relacionadas à infraestrutura da zona rural e mapeamento ambiental. “Entidades como o sindicato rural do município, federações, órgãos ambientais e outros terão a disponibilidade de dados que complementam as informações já existentes. E os próprios produtores rurais poderão solicitar dados que vão contribuir no preenchimento do CAR (Cadastro Ambiental Rural), por exemplo”, cita Rosalin.

Além do CAR, atualmente o Governo do Estado conta com o Programa Pacto Sinal Verde, que necessita da identificação das propriedades com aptidão à produção de animais precoces, que possam gerar maior nível de qualidade da proteína encaminhada aos frigoríficos, esses projetos devem ser beneficiados com o mapeamento digital.

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