Interior

Mulher pode ter sido morta após desentendimento sobre lucros com abacaxis

Elita teria sido morta pelo sócio com pelo menos 8 facadas em frente de casa. Autor não foi preso

Mirian Machado | 09/06/2022 15:27
Elita tinha 55 anos e era natural de Itaporã, região centro-sul de MS. (Foto: Redes Sociais)
Elita tinha 55 anos e era natural de Itaporã, região centro-sul de MS. (Foto: Redes Sociais)

A Polícia Civil de Sidrolândia, cidade distante 70 km da Capital, investiga se um possível desentendimento em relação a lucros da venda de abacaxis tenha motivado o assassinato de Elita dos Santos, de 55 anos. A mulher foi morta com diversos golpes de faca no Assentamento Eldorado, onde morava.

Segundo a delegada Thais Duarte, testemunhas ouvidas no local disseram que a vítima e o autor eram sócios na plantação de abacaxis e que teriam tido um desentendimento sobre valores da venda. “Ainda estamos em investigação. Testemunhas deverão ser ouvidas novamente, desta vez, formalmente na delegacia”, informou.

O autor, Aparecido dos Santos Alves, de 61 anos, ainda não foi preso. A polícia vai analisar as circunstâncias para ver se pedirá a prisão preventiva do assassino.

Um dos três filhos da vítima, de 32 anos, que não quis se identificar, contou que a mãe morava com o pai há cerca de cinco anos no assentamento, porém, no dia do crime, o pai não estava.

Corpo de Elita foi encontrado com diversas facadas no quintal da casa onde ela morava. (Foto: Noticidade)

O filho contou ainda que também conhece o autor e afirmou que ambos eram sócios na plantação, porém desacredita que a motivação seja desacerto. “Não acredito que seja isso, mas também não sei o que pode ter motivado. Só ele [assassino] para falar agora”, disse.

O homem explicou que não frequentava muito a casa dos pais por conta da distância, já que os filhos moram em Itaporã, cerca de 165 km da mãe e do pai.

Elita será velada e sepultada em Itaporã. O velório acontece hoje (9).

Elita foi assassinada com diversas facadas no peito e punhos na noite de quarta-feira (8), no Assentamento Eldorado. A mulher foi morta com pelo menos oito facadas, os cortes nos punhos indicam que ela tentou se defender de Aparecido durante a briga, segundo as primeiras informações da perícia. Vizinhos contaram à polícia que chegaram a ouvir os gritos de Elita.

O caso é tratado como homicídio simples e segue em investigação.

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