Interior

Mulher nega surto de companheiro motivado por sexualidade da filha

Por telefone, vítima confirma ameaças em meio a discussão e depois de consumo de bebida, mas nega agressão ou que tenha sido feita refém.

Humberto Marques e Aletheya Alves | 27/04/2019 19:10
Facas e revolver foram utilizados para ameaçar os reféns. (Foto: Imagem cedida/JP News)
Facas e revolver foram utilizados para ameaçar os reféns. (Foto: Imagem cedida/JP News)

A mulher que teria sido vítima de ameaças do companheiro na noite de quinta-feira (25) em Três Lagoas –a 338 km da Capital– negou ao Campo Grande News que a discussão tenha sido motivada pela orientação sexual de uma de suas filhas. Embora tenha admitido que houve discussão, ela negou agressões físicas ou ameaças com uso de armas, e creditou o bate-boca ao consumo de bebida alcoólica.

O caso havia sido noticiado pelo JP News na manhã deste sábado (27), relatando que o autor –um homem de 37 anos– espancou a mulher e fez os filhos dela reféns, tendo entre as motivações discordar da orientação sexual de uma enteada. Por telefone, a mulher (que não terá a identidade revelada) contou que voltada com o marido da casa de amigos, onde haviam bebido demais.

No retorno, feito em uma motocicleta, ambos acabaram brigando e ele teria dito que bateria na mulher com o capacete, além de a ameaçar perguntando se ela “queria morrer”. Já na residência, ele teria estourado o portão com a moto e, dentro do imóvel, continuaram discutindo, quebrando o celular da companheira.

Uma das filhas, que estava no local, ligou para uma irmã, que mora nas imediações, afirmando que a mãe havia pedido para chamar a polícia. Esta foi ao local com a polícia e recebeu a chave da outra garota, passada por uma janela. O homem recebeu voz de prisão e todos foram levados para a delegacia.

Por telefone, a mulher negou que tenha ocorrido algum comentário envolvendo a sexualidade de uma das filhas. Além disso, negou o uso de armas, que estariam guardadas. O caso segue na Polícia Civil de Três Lagoas, que confirmou a versão da vítima.

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