Interior

MP firma acordo com empresas para equilibrar preço dos combustíveis e gás

Promotor de Justiça George Cássio Tiosso Abbud esteve reunido com os proprietários das empresas de gás

Izabela Sanchez | 05/06/2018 12:59
Reunião foi entre proprietários de postos e de empresas que revendem gás GLP, junto com o Ministério Público Estadual (Divulgação/MP-MS)
Reunião foi entre proprietários de postos e de empresas que revendem gás GLP, junto com o Ministério Público Estadual (Divulgação/MP-MS)

Em reunião o MP-MS (Ministério Público Estadual) firmou acordo com empresas para evitar preços abusivos de combustíveis e gás de cozinha GLP, em Costa Rica, a 305 km de Campo Grande. Os revendedores de gás GLP firmaram o compromisso de cobrar preços ao consumidor, à vista, no valor máximo de 75 reais.

Na hipótese do aumento anunciado pela Petrobrás ser efetivado, o preço máximo a ser praticado será o de 80 reais nos próximos 30 dias. O compromisso é firmado pelos revendedores de gás para vigorar pelos próximos 30 dias.

Já os proprietários de combustível firmaram compromisso de cobrar dos consumidores preços de até 10% sobre o valor da nota fiscal de aquisição do óleo diesel; em 13% sobre o valor da nota fiscal da gasolina e em 15% sobre o valor da nota fiscal de aquisição do etanol. Em ocasiões que o custo implicar na realização do frete, o valor será considerado para fixar o preço final da bomba. O acordo entre as empresas e o MP-MS é válido por 60 dias.

O MP-MS irá participar, junto com o Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul) irá apurar o preço na distribuidora de Campo Grande, com objetivo de saber a razão de o preço da Capital estar mais barato, em comparação com os preços do interior.

O MP-MS e o Procon-MS também vão investigar a diferença de preços de venda dos combustíveis para os “postos bandeirados” e postos de “bandeiras branca”. A mesma reunião vai apurar a diferença entre os preços do gás GLP na Capital e no interior.

 

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