Mensagem sobre massacre viraliza entre alunos e causa pânico em escola
Alvo seria Escola Presidente Vargas, em Dourados, mas polícia suspeita de “brincadeira”

Mensagem que circulou em grupos do aplicativo WhatsApp sobre suposto massacre causou pânico na manhã desta sexta-feira (22), na Escola Estadual Presidente Vargas, localizada no centro de Dourados, a 233 km de Campo Grande.
A mensagem tem claros sinais de se tratar de “fake news”, pois não cita o nome da escola, nem mesmo a cidade onde ocorreria o suposto massacre, mas foi suficiente para causar desespero entre os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.
Em minutos, a suposta ameaça viralizou entre os alunos e chegou ao conhecimento dos pais. Muitos correram para o portão da escola, localizada na Rua Oliveira Marques, região norte da cidade.
A Guarda Municipal e a Polícia Militar foram chamadas e mandaram equipes para o local. Diante do clima de tensão, a direção decidiu dispensar os alunos e as aulas foram encerradas antes do intervalo. A principal suspeita, no entanto, é que se trata de trote.
A mensagem em tom de alerta dizia que um aluno teria visto a ameaça de massacre escrita em uma parede, mas cita que poderia se tratar de “brincadeira de mal gosto”. Assim como as fake news, que se tornaram corriqueiras nos últimos anos, a mensagem não cita o nome da escola, nem mesmo a cidade onde o suposto massacre iria acontecer.

Em 2019, outro boato sobre suposto massacre na Escola Presidente Vargas causou desespero após a mãe de aluno ouvir notícia em uma emissora de rádio da cidade sobre ataque que tinha ocorrido em São Paulo, em março daquele ano.
Acreditando ter ouvido que o caso foi em Dourados, ela ligou para a Presidente Vargas em desespero. Em minutos, o boato se espalhou e provocou correria até o portão da escola. A direção da Presidente Vargas ainda não se manifestou sobre o episódio de hoje. Policiais militares e guardas continuam na escola.