Interior

Justiça mantém prisão de cabeleireira suspeita de matar homem a facadas

Pela segunda vez o pedido da defesa não foi atendido; crime está perto de completar dois meses

Liniker Ribeiro | 14/08/2018 17:44
Joice Espíndola de Castro (Foto: Arquivo Pessoal)
Joice Espíndola de Castro (Foto: Arquivo Pessoal)

A Justiça negou, pela segunda vez, o pedido de liberdade dos advogados da cabeleireira Joice Espíndola da Silva, de 35 anos, suspeita de matar a facadas o vendedor Camilo de Freitas da Silva, 28 anos, depois de vê-lo brigando com a esposa. O crime aconteceu no dia 20 de maio, no cruzamento das ruas Josino da Cunha Viana e João Carrato, no Centro de Três Lagoas – a 338 quilômetros da Capital.

A decisão, de acordo com o site JP News, é do TJMS (Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul). O pedida da defesa era para que a suspeita deixasse a prisão e passasse a cumprir prisão domiciliar. Os advogados justificaram afirmando que Joice é mãe de três filhos - de 11, 16 e 18 anos - que dependeriam econômica e psicologicamente dela, mas o pedido não foi aceito pelos desembargadores.

A primeira liminar expedida pelos advogados também foi negada pela Justiça há cerca de um mês.

O caso - Camilo e a esposa brigavam no cruzamento onde o crime aconteceu, quando Joice desceu de sua camionete e interveio na discussão. O rapaz acabou sendo assassinado a facadas, no local.

A principio, a cabeleireira estava na companhia do filho de 16 anos, mas testemunhas indicaram à polícia, no dia da reconstituição do crime, que uma outra pessoa estaria na camionete conduzida pela suspeita. A mulher, que fugiu do local após o crime, se apresentou na delegacia no dia 23 do mesmo mês.

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