Interior

Índio denuncia sucateamento de ambulâncias da Funasa em Miranda

Aline dos Santos | 09/04/2011 09:30

“O transporte da aldeia para ir ao hospital da cidade está muito péssimo. Acaba matando o paciente”.

A reclamação é do índio terena Izidio Albuquerque, de 61 anos, morador da aldeia Cachoeirinha, em Miranda.

Segundo ele, a ambulância da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) – um Fiat Uno adaptado – está com pneus carecas e problemas na lataria.

“É um veículo só para atender quase 10 aldeias. Tem velho, tem gestante”, relata. A Cachoeirinha fica a 15 quilômetros de Miranda.

“Às vezes, prefiro pagar R$ 25 e ir de táxi”, afirma. Ontem, Izidio tentou registrar reclamação. “Mas não achei o responsável”.

Decreto de outubro do ano passado estipulou prazo de 180 dias para que o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena migrasse da Funasa para o Ministério da Saúde.

Na tarde de ontem, o Campo Grande News tentou conversar com os responsáveis pela Funasa em Miranda, mas a informação foi de que a equipe estava viajando pela região.

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