Interior

Governo interdita trecho da Estrada Parque em Corumbá por causa da cheia

Bruno Chaves | 28/05/2014 10:40
Interdição pode durar até meados de agosto (Foto: Divulgação/Assessoria)
Interdição pode durar até meados de agosto (Foto: Divulgação/Assessoria)

O trecho Lampião Aceso – Curva do Leque, da rodovia MS-228, em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande, ficará interditado por causa da cheia do Pantanal e dos elevados níveis de água que chegam a cobrir as pistas. O impedimento do tráfego de veículos começa a valer a partir de amanhã (29).

A medida foi anunciada por meio de nota de utilidade pública, divulgada na terça-feira (27), pela Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos). A proibição parcial vale somente para o trecho da Estrada Parque, que compreende as rodovias estaduais MS-228 e MS-184.

Os usuários das rodovias ainda devem ficar atentos a suspensão do serviço de travessia de veículos em balsa na região do Porto da Manga, sobre o Rio Paraguai.

Quem utiliza o trecho interditado para viajar pela região pode ter acesso a MS-228, no trecho Curva do Leque – Fazenda Alegria, usando como rota alternativa a MS-184, região do Buraco das Piranhas, na BR-262.

Conforme o diretor executivo da Agesul de Corumbá, Luiz Mario Anache, a interdição da Estrada Parque pode durar até meados de agosto. “Daqui uns 10 dias o Rio Paraguai para de encher e no final de agosto as águas começam a baixar”, disse.

Luiz ainda explicou que a interdição é necessária porque a região da Estrada Parque é alagada por águas de diversos rios, entre eles o Miranda, o Negro e o Taquari. “Depois que os rios encharcam os campos, começam a vazar na estrada”, lembrou.

Serviço de travessia de balsas também ficará suspenso (Foto: Divulgação/Assessoria)

Caminho da pecuária – A Estrada Parque tem 120 quilômetros de extensão e é a principal ligação entre a região do Pantanal da Nhecolândia e Corumbá.O caminho funciona como rota para a pecuária de uma região com 1,8 milhão de cabeças de gado, além das pousadas e hotéis voltadas ao ecoturismo.

Toda a extensão da estrada tem 100 pontes de madeiras que cortam os rios Miranda, Abobral e Paraguai.

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