Interior

Governo de MS espera reforço na segurança da fronteira no 1º semestre

Priscilla Peres e Helio de Freitas, de Dourados | 20/01/2017 11:38
Rose participou de evento em Dourados nesta manhã. (Foto: Helio de Freitas)
Rose participou de evento em Dourados nesta manhã. (Foto: Helio de Freitas)

A governadora em exercício, Rose Modesto (PSDB), disse nesta sexta-feira (20) que a mobilização de forças de segurança para atuar na fronteira de Mato Grosso do Sul leva tempo, mas que espera a chegada do reforço ainda no primeiro semestre do ano.

Durante agenda em Dourados, a 233 km de Campo Grnade, Rose afirmou que apesar da necessidade imediata de reforço da segurança no Estado, o processo é demorado e não será tão rápido. "O governo federal precisa mobilizar e preparar os militares para atuação na região de fronteira. Além disso, a operação também demanda recursos".

Sobre o tempo de espera, ela foi realista. "Seria urgente, mas isso não deve acontecer em menos de dois meses, mas estamos esperando ainda para o primeiro semestre do ano", comentou a vice-governadora que está cobrindo férias do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Ontem, o ministro da Defesa Raul Jungmann esteve em Dourados e atribuiu a presença das tropas de segurança à disponibilidade de recursos. "Quando houver determinação e recurso, o exército estará pronto para atender determinação e ocupar as fronteiras", disse.

Segurança - Há tempos o governo estadual bate na tecla de que precisa de ajuda da União, para reforçar a segurança na fronteira com o Paraguai. Atualmente, Mato Grosso do Sul é uma das principais rotas do tráfico internacional de drogas e armas, principalmente maconha e cocaína.

Rose voltou a afirmar hoje que com a ajuda das forças de segurança, é possível reduzir a violência não só no Estado, mas em todo o país e até em locais do mundo para onde a droga que chega por aqui, é entregue.

Por ser área de fronteira e passagem de drogas e armas para o Sudeste, Mato Grosso do Sul é visto com prioridade pelo Ministério da Justiça e Cidadania, depois da explosão da guerra entre facções que culminou em rebeliões em presídios, com um total de mais de 130 mortos em cinco estados: Amazonas, Roraima, Paraná, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, além de fugas e feridos. Mato Grosso do Sul tem quatro vítimas fatais em seus presídios até aqui no ano.

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