Interior

Galeria não suporta quantidade de água e alaga rua e casas em Corumbá

Vinícius Squinelo | 10/12/2013 21:28
Ruas ficaram alagadas com a chuva (foto: Diário Corumbaense)
Ruas ficaram alagadas com a chuva (foto: Diário Corumbaense)

Uma galeria pluvial não suportou o volume de chuva no bairro Maria Leite, em Corumbá, e acabou causando alagamento de imóveis na rua Albuquerque, esquina com General Dutra. Alguns moradores tentaram evitar que a água continuasse entrando nas casas, já alagadas, improvisando pedaços de isopor nas portas como proteção.

Segundo informações do site Diário Corumbaense, o secretário Municipal de Infraestrutura, Luiz Mário Preza Romão, percorreu a região durante a chuva da tarde desta terça-feira (10), e destacou que naquele trecho a galeria – que passa por baixo da calçada – é antiga.

“Aqui é uma área que ainda não sofreu intervenção, são sistemas antigos de galerias, de 15 ou 20 anos pelo menos. Após identificação e análise do que ocorreu aqui, vamos dar uma definição do que pode ser feito nessa área. É uma galeria antiga que pode ter rompido em algum ponto. Se for obra que exige ação imediata, teremos de realizá-la”, afirmou, em entrevista ao Diário.

No bairro Universitário, na rua Comandante Vanderlei, uma galeria a céu aberto representava risco para alguém que não conhecesse a localidade. Se caísse nela seria facilmente levado pela água das chuvas que escoavam por ali. A vazão era muito forte. Na verdade raízes das árvores danificaram grande parte da galeria, principalmente sua cobertura.

“Essa galeria sofreu ação de raízes de árvores que arrebentaram sua tampa. A força das águas está destruindo as bases de suas paredes laterais. Aqui terá de ser uma obra imediata para sanar todo esse problema. Teremos de retirar essas raízes; estender o corte até a cabeceira para ver as condições da laje e depois reconstruir paredes e tampa”, observou o secretário, ainda em entrevista ao Diário Corumbaense.

O Município trabalha na elaboração de uma carta de drenagem. “Estamos identificando os pontos críticos, os gargalos com relação ao escoamento das águas pluviais. O objetivo é para uma futura identificação dos problemas que ocorrem com o escoamento da água das chuvas pela cidade”, finalizou Luiz Mário.

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