Interior

Falta de prestação de contas da Liesco põem em risco Carnaval 2015

Eduardo Penedo | 15/09/2014 22:46

O tradicional Carnaval de Corumbá pode não ser tão bonito em 2015 como foi nos anos anteriores. A falta de prestação de contas da Liesco (Liga Independente das Escolas de Samba de Corumbá) para a prefeitura de Corumbá pode comprometer o apoio financeiro do executivo no carnaval 2015.

A presidente da Fundação Márcia Rolon, disse ao site Diário Corumbaense, que a demora, por parte da Liesco, em apresentar as contas da terceira parcela já compromete todo o cronograma de repasse financeiro para o carnaval do ano que vem. Dificilmente haverá a liberação antecipada este ano. “Acreditamos que ficará muito difícil passar este ano como fizemos o ano passado, com a primeira parcela, segunda e terceira sendo liberadas com tempo hábil. A Prefeitura, de acordo com o que o prefeito Paulo Duarte determina, se coloca sempre na condição de ser parceira e provamos isso. No primeiro ano, em 20 dias de governo fizemos assinatura do convênio e no dia 25 [de janeiro] estava na conta, foi em menos de um mês. Nos comprometemos em fazer tudo certo com relação aos repasses em 2013 para o carnaval de 2014 e fizemos isso em três etapas, justamente para agilizar a prestação de contas. E estamos em setembro e não se prestou contas. Não tem como culpar a Prefeitura, somos parceiros. O que não podemos, como poder público, é reafirmar convênio com uma entidade que não prestou contas do dinheiro público. Tem que cumprir a legislação, é só o que queremos. É obrigatório, tem que cumprir e prestar contas”, declarou Márcia.

A Fundação de Cultura tem conhecimento, de maneira informal, que duas escolas de samba não repassaram as respectivas prestações de contas para a Liga e por conta disso um novo convênio entre município e Liesco não pode ser assinado, o que compromete o desfile de rua das escolas de samba em 2015.

O repasse total foi de R$ 600 mil em três vezes. A primeira parcela, repassada em dezembro, foi de R$ 150 mil. A segunda parcela, de R$ 225 mil, foi liberada em janeiro e a terceira, também de R$ 225 mil – que ainda não teve contas prestadas –, teve liberação em fevereiro.

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