Interior

Expedição de revista inclui Três Lagoas entre 11 cidades "competitivas"

Bruno Chaves | 15/07/2014 09:26
Rio Paraná em Três Lagoas (Foto: Divulgação/Prefeitura)
Rio Paraná em Três Lagoas (Foto: Divulgação/Prefeitura)

Uma equipe de jornalistas da revista Veja saiu em expedição por 11 cidades do Brasil consideradas de alto potencial competitivo e que fazem a diferença na economia regional. Entre os destinos, a cidade de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, foi visitada pelo grupo de trabalho.

A viagem do ônibus da Expedição Veja teve início em São Paulo, no dia 6 de maio. A intenção foi contrapor estudo da escola de negócios IMD, da Suíça, que publicou seu ranking anual de competitividade, principal referência mundial sobre o assunto, e colocou o Brasil em maus lençóis no quesito.

O País perdeu posições na ranking pela quarta vez consecutiva e passou ocupar o 54º posto entre as 60 nações pesquisadas. Para a Veja, “embora o estudo leve em conta mais de 300 variáveis, algumas mazelas bem conhecidas explicam o resultado: burocracia, corrupção, insegurança jurídica, ineficiência do Estado, carências de infraestrutura, tecnologia e mão de obra”.

Partindo dessa premissa, a expedição atravessou o Brasil atrás de cidades onde o progresso é considerado palpável e os resultados positivos foram registrados.

Terra da celulose – Três Lagoas foi a única cidade de Mato Grosso do Sul visitada pela expedição. A região com mais de 101 mil habitantes, conforme Censo de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi escolhida para fazer parte do roteiro porque “está em transformação por causa da chegada de dois gigantes da celulose”.

Entre os anos de 2009 e 2013, as exportações do município aumentaram de 15,7 milhões para 1,1 bilhão de dólares. A expedição pode constatar que na cidade sobram vagas de trabalho com bons salários e que os índices sociais têm evoluído rapidamente.

Outras cidades do Centro-Oeste visitados pela equipe foram Rondonópolis (MT), Sorriso (MT), Barra do Garças (MT) e Brasília (DF). A equipe ainda passou por estados do Nordeste, do Sudeste e do Sul. Após um mês na estrada, o projeto foi concluído “com um atestado de que, sim, o Brasil pode dar certo. E, não, não será o Estado a guiá-lo a esse destino”.

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