Interior

Estagiária baleada em atentado não corre risco de morte, segundo sindicato

O veículo em que a jovem estava mais o policial Wescley Vasconcelos foi atingido com vários disparos de grosso calibre.

Adriano Fernandes | 06/03/2018 22:03
Wescley Vasconcelos era investigador do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Ponta Porã. (Foto: Reprodução Facebook)
Wescley Vasconcelos era investigador do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Ponta Porã. (Foto: Reprodução Facebook)

A mulher baleada durante o atentado que matou o investigador da Polícia Civil, Wescley Vasconcelos, nesta terça-feira (06) em Ponta Porã – cidade 323 quilômetros de Campo Grande, não corre risco de morte, segundo o Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis em Mato Grosso do Sul).

Ainda conforme o sindicato, a jovem que ainda não teve a identidade revelada, é estagiária na delegacia de polícia de Ponta Porã. Após ser atingida ela foi levada para o Hospital Regional da cidade que não deu detalhes sobre o estado da garota.

Em nota o Sinpol ainda lamentou a morte do oficial. “Ele foi covardemente assassinado com disparos de fuzis enquanto dirigia uma viatura descaracterizada”.“O assassinato de um policial civil é uma afronta ao próprio Estado. É preciso elucidar rapidamente o crime e punir os criminosos com o rigor da lei”.

Duas equipes do sindicato também estão a caminho de Ponta Porã para dar suporte à família e aos colegas.

O crime – Wescley ou “baiano” como era conhecido foi morto a tiros de fuzil AK 47 calibre 7.62, pouco antes de chegar a sua residência pela Rua Tuiuti, na Vila Reno em Ponta Porã. Conforme a polícia, ele seguia em um veículo oficial modelo Fiat Siena, preto, quando o carro foi atingido pelos disparos. As informações preliminares são de que dois suspeitos teriam atirado no rapaz.

Segundo o site Porã News os tiros vieram de um veiculo modelo Civic, branco e os ocupantes fugiram após o ataque. As imagens de câmeras de segurança na região serão coletadas para ajudar na identificação dos pistoleiros e a encontrar o veiculo utilizado no assassinato. 

Equipes dos Garras (Del. Esp. De Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros); GOE (Grupo de Operações Especiais) e Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira), foram à cidade ajudar nas investigações que seguiram sobre o comando da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) de Campo Grande.

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