Interior

Enquanto velam índio, lideranças prometem invadir mais fazendas

Anny Malagolini e Helio de Freitas, enviado a Caarapó | 16/06/2016 11:12

Durante a cerimômia de despedida do agente de saúde Clodioudo Aguile Rodrigues dos Santos, 26 anos, morto a tiros em Caarapó, os indígenas da reserva Tey Kuê anunciaram que além da área da atual fazenda, mais três áreas foram ocupadas e ainda prometem tomar posse de mais territórios.

O ritual está sendo realizado na quadra de esportes da escola pública da reserva, e é acompanhado por por cerca de 100 pessoas. Os familiares informaram que o enterro será no local onde o índio foi encontrado morto, mas não revelaram o horário.

A Força Nacional foi enviada à cidade, à pedido do governador Reinaldo Azambuja(PSDB) ao Ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, e e cerca de 50 agentes devem seguir para à área de conflito. O local também está com reforço das Polícias Federal, Militar e Rodoviária Federal.

A situação também está sendo acompanhada pela Comitiva liderada por representantes da CDHM (Comissão dos Direitos Humanos e Minorias) da Câmara dos Deputados, sendo Zeca do PT, Vander Loubet (PT) e Paulo Pimenta (PT-RS) chegou na noite de ontem em Dourados, e visitaram os feridos que estão no Hospital da Vida.

Conflito -  Outros cinco indígenas que foram feridos a tiros durante o confronto foram encaminhados ao Hospital de Vida em Dourados, mas já tiveram alta. Apenas uma mulher ainda permanece internada. Clodioudo era filho do vice-capitão da reserva, Leonardo Isnardi, e foi uma das vítimas do confronto entre os indígenas e fazendeiros ontem na fazenda Yvu, próximo a aldeia Te’yikuê, em Caarapó.

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