Interior

Enfermeiros da Santa Casa de Corumbá convocam assembleia e ameaçam greve

Helton Verão | 10/07/2013 15:41

Enfermeiros da Santa Casa de Corumbá irão se reunir no próximo dia 17 em frente à entrada principal do hospital para uma assembleia geral que discutirá reinvindicações que serão exigidas. Caso não haver dialogo junto à administração, a classe ameaça entrar em greve.

Lazaro Santana, Presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), cita a classe como principal prejudicada por culpa da corrupção. “Basta de impunidades, todos os envolvidos estão soltos, e o prejuízo ficou para os trabalhadores que deixaram de receber seus reajustes determinados por decisões judiciais e descumpridas por todas as administrações que passaram pelo Hospital, incluindo a atual gestão”, enfatiza.

Entre os principais assuntos estão a falta de condições de trabalho, que há muitos anos vem sendo denunciada. Reajustes salariais de 2006 até o ano de 2010, que não foram concedidos aos funcionários e que só agora os trabalhadores conseguiram através de decisão judicial, mas até o momento a direção do hospital não se manifestou sobre o assunto.

Mesmo com o descumprimento de decisões judiciais que prevê um reajuste de 32% aos funcionários, a administração atual não atende as reivindicações dos trabalhadores, propondo para 2013 reajustes em percentuais menores que a inflação do período.

A classe pede também mais tempo para as gestões administrativas, pois as constantes mudanças atrapalham os diálogos e o fim das interferências políticas que ocorrem no hospital.

“Todas as medidas jurídicas de proteção e de preservação dos Direitos dos trabalhadores já foram adotadas pelo Departamento Jurídico do Siems. Para os trabalhadores é grande a insatisfação, portanto, não há mais o que se aguardar. Recentemente ocorreram prisões, buscas e apreensões pela Polícia Federal na Operação Decoada, onde foi desarticulado um grupo criminoso que cometiam fraudes em licitações, falsidades, desvio de recursos públicos, pagamento de propinas e que envolviam milhões de reais em recursos federais e do Sistema Único de Saúde e entre os envolvidos estavam gestores da Santa Casa”, divulgou em nota o sindicato.

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