Interior

Duplicação vai reduzir acidentes graves em avenida com mais de 50 casos por ano

Dos 500 atendimentos dos bombeiros nos últimos 10 anos, 352 foram batidas e 90 por queda de moto

Caroline Maldonado | 15/11/2021 10:46
Imagem de projeto de duplicação da Avenida Coronel Ponciano, em Dourados. (Imagem: Divulgação/Governo MS)
Imagem de projeto de duplicação da Avenida Coronel Ponciano, em Dourados. (Imagem: Divulgação/Governo MS)

Os acidentes graves já viraram rotina na Avenida Coronel Ponciano, em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande. Nos últimos dez anos, o Corpo de Bombeiros registrou mais de 500 ocorrências na via, ou seja, a média de mais de quatro chamados por mês. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito de Dourados) prevê redução de 50% no número de acidentes com a duplicação da avenida. 

Dos 500 acidentes, 352 foram batidas, enquanto 90 ocorreram por queda de moto. A estimativa de queda nos índices de acidentes é da diretora-presidente da Agetran, Mariana Neto, responsável pela elaboração do projeto. A obra está prevista para começar ainda este ano, segundo o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel. 

A Av. Coronel Ponciano tem mais de 30 acessos a bairros populosos, além de ligar a BR-163 e serviços públicos, tais como UPA (Unidade de Pronto Atendimento), Prefeitura de Dourados, Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e DOF (Departamento de Operações de Fronteira). 

Comandante do Corpo de Bombeiros de Dourados, Tenente Coronel Humberto Jose Sepa de Matos Filho. (Foto: Governo MS)

Comandante do Corpo de Bombeiros de Dourados, o tenente-coronel Humberto Jose Sepa de Matos Filho explica que a duplicação da avenida é fundamental, porque além do grande fluxo de veículos, o trânsito no local não está ordenado.

“A obra trará a fluidez e, principalmente, a segurança a todos aqueles que passarão pela avenida. Pelos números da estatística, podemos observar uma grande quantidade de acidentes, que após a duplicação serão reduzidos. Além disso, as eventuais ocorrências que poderão acontecer após a obra tendem a ser de pequena monta, ou seja, trazendo mais danos materiais do que físicos ou riscos de mortes”, comenta. 

Subsecretário estadual de Políticas Públicas para a População Indígena, Fernando de Souza. (Foto: Divulgação/Governo MS)

Os moradores esperam ansiosos pela duplicação que vai levar alívio também às comunidades indígenas do entorno, segundo o subsecretário estadual de Políticas Públicas para a População Indígena, Fernando de Souza. 

“Nós temos dezenas de famílias que moram em acampamentos nas proximidades da avenida e que passam diariamente por ela, principalmente de bicicleta ou carroça para trabalhar ou para acessar algum serviço de educação, assistência social e saúde, por exemplo”, diz. 

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