Interior

Dourados não registra morte de covid pela 1ª vez em 3 meses

Nas últimas 24 horas não houve óbito de morador local ou de cidades vizinhas

Helio de Freitas, de Dourados | 01/07/2021 14:41
Movimentação em leitos de UTI em Dourados no pior período da pandemia, em maio (Foto: Divulgação)
Movimentação em leitos de UTI em Dourados no pior período da pandemia, em maio (Foto: Divulgação)

Pela primeira vez em três meses, nenhum morador local ou paciente vindo de cidades vizinhas morreu em consequência da covid-19 em Dourados nas últimas 24 horas. É a primeira vez em três meses que a cidade não registra nenhuma morte causada pela doença.

Entre 20 e 21 de junho também não havia sido registrada morte, mas apenas de moradores locais, já que naquelas 24 horas, dois moradores da região morreram em hospitais de Dourados.

O resultado ainda é atribuído ao lockdown de 14 dias que vigorou entre 30 de maio e 12 de junho, o mais severo já adotado em Mato Grosso do Sul. Os índices de contágio e de mortes caíram pela metade.

Há exatos 30 dias, em 31 de maio – segundo dia do lockdown – Dourados registrou dez mortes – 7 de moradores locais e três de pacientes da região.

Boletim divulgado hoje (1º) pela prefeitura informa que nas últimas 24 horas foram registrados 70 novos casos de covid-19 no município. Desde o início da pandemia, 36.038 douradenses já foram infectados pelo vírus e 600 morreram. Há 747 moradores isolados em casa e 47 estão internados, sendo 28 em leitos de UTI.

A fila de espera por vaga de UTI foi zerada há dez dias. Segundo o boletim de ontem, há 15 vagas de terapia intensiva disponíveis na macrorregião de Dourados, formada por 33 municípios.

Para o secretário municipal de Saúde Waldno Lucena, os números reforçam a importância do lockdown. “A redução na taxa de mortalidade no município é algo muito positivo que começamos a registrar após as ações do lockdown”. 

Por meio da assessoria de imprensa, o prefeito Alan Guedes (PP) disse que os números atuais são reflexo das ações adotadas no início de junho. “Esse é um exemplo de que as medidas de biossegurança ainda não devem ser abandonadas, portanto, usar máscara e álcool em gel continua sendo muito importante, além de manter o distanciamento social”.

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