Interior

Diante de polêmica, UFGD reafirma legitimidade de eleição para reitor

Colégio eleitoral da instituição, encaminhou oficio ao MEC em que responde aos questionamentos do órgão e esclarece todos os critérios adotados na eleição para reitor

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 24/04/2019 21:03
Alunos no campus da universidade em Dourados. (Foto: Reprodução/Facebook)
Alunos no campus da universidade em Dourados. (Foto: Reprodução/Facebook)

Após uma reunião nesta tarde (24) o colégio eleitoral da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) encaminhou um ofício ao MEC (Ministério da Educação) em que ressalta a legitimidade do processo que elegeu o novo reitor da universidade, este ano.

No último dia 18 deste mês, o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação Mauro Luiz Rabelo, determinou a reitora Liane Maria Calarge a realização de um novo processo eleitoral para definição da lista tríplice, alegando irregularidades nas indicações. 

Contudo, o colegiado encaminhou ao Ministério documento em que responde aos questionamentos do órgão e esclarece todos os critérios adotados na eleição para reitor. A universidade, agora, aguarda um retorno do MEC.

Eleição - Como em todas as universidades federais do país, a UFGD sugeriu ao Ministério da Educação uma lista de três nomes ao cargo, com a sugestão de que o primeiro da lista fosse o escolhido como reitor. Também incluiu na lista enviada ao MEC os nomes de Jones Dari Goettert e Antonio Dari Ramos, que se candidataram como reitores, mas não participaram da consulta feita a alunos, professores e administrativos.

Com base nas indicações, no último dia 21 de março, o colégio eleitoral elegeu Etienne Biasotto para reitor e Claudia Lima para vice-reitora. No entanto, o MEC questiona o fato de a UFGD ter descartado de suas listas os candidatos derrotados na votação realizada pela comunidade acadêmica – a atual reitora LianeCalarge e Joelson Pereira - e sugerindo apenas nomes indicados pelo colégio eleitoral.

O Campo Grande News apurou que o problema apontado pelo MEC é devido ao voto paritário.Na consulta prévia feita em março, os votos dos estudantes, professores e dos administrativos tiveram o mesmo peso. A consulta prévia, no entanto, não é a eleição que vale legalmente.

No dia 21 de março, após o resultado da consulta ser divulgado, o colégio eleitoral realizou a eleição, seguindo a legislação e a própria indicação do MEC, de que a eleição não é vinculada à consulta prévia.

Qualquer professor doutor, vinculado à UFGD, poderia ir à reunião do colégio eleitoral e se candidatar, mesmo que não tivesse participado da consulta prévia. Dos três candidatos inscritos na consulta prévia, apenas Etienne Biasotto colocou o nome para votação do colégio.

Liane Calarge e Joelson Pereira não quiseram participar da eleição do colégio eleitoral. Há informação não confirmada de que havia um acordo entre os três e que apenas o vencedor da consulta apresentaria o nome ao colégio eleitoral.

Em seu site a UFGD detalhou o processo adotado na eleição. Confira no link.

 

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