Interior

Corpo de jovem desaparecida em 2006 pode estar entre entulhos

Paulo Fernandes | 24/05/2011 21:26
Vanessa estava grávida de três meses quando desapareceu (Foto: Costa Rica em Foco)
Vanessa estava grávida de três meses quando desapareceu (Foto: Costa Rica em Foco)

Atendendo pedido da Polícia Civil, máquinas da Prefeitura farão escavações amanhã em um terreno em Costa Rica (305 km de Campo Grande), na saída para Figueirão. A suspeita é de que o corpo de uma adolescente desaparecida em 2006 esteja naquele local.

De acordo com o site Costa Rica em Foco, pouco depois do desaparecimento de Vanessa Ferreira Nunes, em dezembro de 2006, trabalhadores que faziam a terraplanagem do local onde seria construído o Centro de Eventos Ramez Tebet disseram ter encontrado ossos e cabelos dentro de sacos de lixo.

O material foi depositado, junto com entulhos, no terreno localizado na saída para Figueirão.

À época, o então delegado da Polícia Civil em Costa Rica Lúcio Fátima já havia suspeitado que poderia se tratar dos restos da adolescente. No entanto, a polícia não conseguiu encontrar o corpo.

“Depoimentos que colhemos e denúncias que recebemos levam a crer que realmente o corpo da Vanessa foi enterrado em determinado local, provavelmente a casa no Vale do Amanhecer, onde morava o casal Robson Mendes de Oliveira e Inácia Campos, e posteriormente retirado e jogado na área onde foi construído o Centro de Eventos”, afirma o delegado Cleverson Alves dos Santos.

Ele disse ainda que não vai encerrar as investigações enquanto não encontrar o corpo de Vanessa. “Nós estamos bem perto de desvendar de vez este caso e não descansaremos antes disso”.

Ainda de acordo com o site Costa Rica em Foco, Vanessa estava grávida de três meses quando desapareceu.

Um osso foi encontrado enterrado na casa de Robson e Inácia. O material foi enviado para o Instituto de Criminalística de Campo Grande para a realização de testes de DNA.

Acusados de envolvimento no desaparecimento e morte de Vanessa, Robson Mendes de Oliveira, Inácia Campos e Celso Maldaner dos Santos, mais conhecido como Gaúcho, tiveram a prisão preventiva decretada e foram detidos no início de abril, permanecendo na cadeia por 30 dias.

Denúncias de ameaça a testemunhas do caso levaram Robson e Gaúcho novamente para a prisão no início deste mês, por força de determinação judicial.

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