Interior

Com previsão de chuva, famílias desalojadas continuam fora de casa

Liana Feitosa | 20/01/2016 09:23
Rio Taquari invadiu diversos estabelecimentos em Coxim. (Foto: Édison Brandão)
Rio Taquari invadiu diversos estabelecimentos em Coxim. (Foto: Édison Brandão)

O rio Aquidauana baixou mais 85 centímetros nas últimas 24 horas no trecho que passa pelas cidades de Anastácio e Aquidauana. Às 8h de ontem (19), o rio media 7,77 metros. Hoje (20), no mesmo horário, a medição marcou 6,92 metros.

Poucas famílias ainda estão nos abrigos, segundo a Defesa Civil de Aquidauana. "E a expectativa é que de 6 a 8 famílias voltem para casa hoje", detalhou o coordenador do órgão, Mário Raváglia.

Coxim - O rio Taquari, que passa por Coxim, cidade a 260 quilômetros da Capital, baixou 15 centímetros de ontem para hoje. Na terça-feira, estava em 4,62 metros. Hoje, 4,47 metros. Não foram registradas chuvas na região, mas, apesar disso, o manancial continua em alerta.

A água na região ribeirinha já baixou consideravelmente, segundo a Defesa Civil, mas o retorno das famílias não será imediato. "Nós decidimos aguardar porque há previsão de volume de chuva considerável para a semana que vem, o que pode fazer o rio encher novamente", explicou o coordenador Gilberto Portela.

Por isso, as famílias 10 famílias desalojadas e a única desabrigada continuam fora de casa.

Dois Irmãos - Em Palmeiras, distrito de Dois Irmãos do Buriti, a 83 quilômetros de Campo Grande, o rio também baixou e, hoje (20), atingiu 4,30 metros. Mas diferente da medição feita entre Anastácio e Aquidauana, a queda em Palmeiras foi menor, de 38 centímetros, já que, ontem, o número era de 4,68 metros.

As três famílias que estavam desabrigadas já voltaram para casa e a expectativa é que a maior parte das 18 que estavam desalojadas também retornem hoje, de acordo com a Defesa Civil da cidade.

Miranda - Em ritmo mais lento também cai o nível das águas do rio Miranda. Ontem, a medição apontou 7,45 metros. Hoje, 7,37 metros, uma diferença de apenas 8 centímetros. Tanto o Aquidauana, quanto o Miranda, continuam em alerta, segundo análise da sala de situação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

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