Interior

Chuva constante impede caminhões de trafegar pela Estrada Parque

Liana Feitosa | 24/02/2016 11:23
Levantamento da Embrapa Pantanal indica que acumulado de chuva em fevereiro é de 83,6 milímetros. (Foto: Paola Mirele)
Levantamento da Embrapa Pantanal indica que acumulado de chuva em fevereiro é de 83,6 milímetros. (Foto: Paola Mirele)

Chuvas têm sido constantes na região de Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande, e as águas continuam a mudar o tráfego em vias do Pantanal sul-mato-grossense. Conforme a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Pantanal, levantamento feito na Fazenda Nhumirim aponta que o acumulado de chuva em fevereiro é de 83,6 milímetros.

"A situação na MS-184 continua igual: veículos pesados não podem trafegar, somente veículos pequenos", afirma Luiz Anache, coordenador da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). Com isso, caminhões precisam desviar o trajeto da Estrada Parque pela MS-228.

Hoje, equipe da Agesul trabalha na recuperação de trecho de serra da MS-228, na região do Morro Grande. "Choveu demais no final de semana e isso criou valas na estrada. Como haverá leilão na Curva do Leque e, por isso, grande tráfego de caminhões, estamos recuperando a área para o trânsito ocorrer tranquilo", detalha Anache.

Os caminhões precisarão fazer desvio pela MS-228. "Basta pegar a BR-262 em Miranda e, no Distrito de Albuquerque, pegar atalho para buscar a MS-423, que cai na MS-228", explica o coordenador.

A água que passava pela pista da Estrada Parque já diminuiu bastante, mas o nível dos rios que influenciam no ciclo de cheia na região continuam sendo monitorados.

"O Rio Miranda deu uma acalmada e o Rio Paraguai está estável, mas estamos monitorando o Paraguai em Cáceres, porque a água de lá desce pra cá e a cheia de lá começa a chegar aqui a partir de maio, junho", completa o representante da agência.

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