Interior

Chefe da Segurança Pública diz que MS dobrou número de presos em 9 anos

Ao representar secretário de Segurança hoje em Dourados, Deusdete Oliveira disse que Estado tem atualmente pelo menos 17 mil internos devido ao “trabalho diferenciado” da polícia

Helio de Freitas, de Dourados | 01/06/2016 12:02
Deusdete Oliveira (à direita) recebe medalha Águia da Fronteira do diretor do DOF, Ary Barbosa (Foto: Eliel Oliveira)
Deusdete Oliveira (à direita) recebe medalha Águia da Fronteira do diretor do DOF, Ary Barbosa (Foto: Eliel Oliveira)
Entrega de medalhas a 30 personalidades marcou aniversário (Foto: Eliel Oliveira)

O superintendente de Segurança Pública, coronel Deusdete Souza Oliveira Filho, disse hoje (1º) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, que Mato Grosso do Sul quase dobrou o número de presos em menos de uma década.

Segundo ele, os números são resultado do “trabalho diferenciado” que a polícia faz na fronteira com o Paraguai e a Bolívia, principalmente no combate ao tráfico de drogas, contrabando e crimes contra o patrimônio.

Deusdete Oliveira Filho representou o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, na cerimônia de entrega da medalha “Águia da Fronteira”, em comemoração aos 29 anos do DOF (Departamento de Operações de Fronteira).

O superintendente e mais 29 personalidades, principalmente empresários, produtores rurais e policiais, receberam a homenagem que é entregue todos os anos.

População carcerária – De acordo com o superintendente, dos 9.200 presos que existiam em 2007, Mato Grosso do Sul saltou para pelo menos 17 mil internos recolhidos atualmente em presídios e celas de delegacias da Polícia Civil.

“Só o DOF com seus 117 integrantes apreendeu 27 toneladas de drogas e prendeu 140 criminosos em 2016. E não são presos injustamente que estão nos presídios, porque foram feitos mutirões carcerários no Estado. Esse número de internos é graças ao trabalho incessante que nossa polícia faz”, afirmou.

Viciados – O superintendente de Segurança Pública disse que os crimes contra o patrimônio, principalmente furto e roubo, é uma das “piores pragas” da atualidade, porque na maioria das vezes é cometido por dependentes de drogas. “A polícia não pode prender o viciado, mas ele assalta e isso vira um grande problema”.

Deusdete Oliveira anunciou que nas agendas que cumpriu em Brasília nos últimos dias o secretário de Segurança Pública conseguiu viabilizar a liberação de R$ 30 milhões para compra de veículos e armamento. “Aqui no Estado falta muita coisa para a segurança pública, como acontece em todos os lugares, mas o que não falta é vontade de trabalhar”.

Nos siga no