Interior

Casa em condomínio de luxo de último foragido da "Máfia do Cigarro" é alvo da PF

Ele era um dos chefes de grupo criminoso que movimentava cargas milionárias de cigarros contrabandeados

Clayton Neves | 04/11/2021 21:09
Criminoso ostentava produtos de marca na casa de luxo em que foi preso. (Foto: Polícia Federal)
Criminoso ostentava produtos de marca na casa de luxo em que foi preso. (Foto: Polícia Federal)

Último alvo da Operação Nepsis, Carlos Alexandre Gouveia, de 40 anos, o “Kandu”, foi alvo da Polícia Federal nesta quinta-feira (4), em condomínio de luxo na cidade de Paulínia, em São Paulo. Ele é um dos chefes da “máfia do cigarro”, que movimentava o contrabando e agenciava agentes públicos para o esquema criminoso em Mato Grosso do Sul. 

O mandado foi expedido pela Justiça Federal de Naviraí. Na casa do criminoso, a polícia encontrou veículos e diversos acessórios caros. “Kandu” é réu em várias ações federais e, segundo investigações, junto com comparsas movimentou milhares de carretas de cigarros do Paraguai para o Brasil, em um milionário negócio criminoso que contava com a ajuda de policiais. Ele foi preso no dia 22 de outubro usando documentos falsos em Paulínia. 

No mês passado, o líder do grupo, o ex-policial militar de Mato Grosso do Sul Fábio Costa, de 42 anos, o “Pingo”, foi preso depois de se esconder por oito horas na chaminé da churrasqueira de sua mansão em Salto del Guairá, perto de Mundo Novo. 

Apontado como o responsável em pagar propina a policiais sul-mato-grossenses para permitir a passagem das cargas de cigarro paraguaio, “Pingo” estava foragido desde setembro de 2018, quando foi alvo da Operação Nepsis junto com outros “patrões” do contrabando.

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