Interior

Audiência pública na Câmara discute falta de dinheiro para saúde

Helio de Freitas, de Dourados | 08/07/2016 16:19
Audiência na Câmara envolve deputados, vereadores e secretário de Saúde (Foto: Divulgação)
Audiência na Câmara envolve deputados, vereadores e secretário de Saúde (Foto: Divulgação)

A crise na saúde de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, que pode se agravar com a decisão do município de renunciar à gestão plena dos recursos repassados pelo Ministério da Saúde para serviços de média e alta complexidade, está sendo discutida em audiência pública que acontece na tarde desta sexta-feira (8) na Câmara de Vereadores.

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB), o deputado estadual Zé Teixeira (DEM), o secretário municipal de Saúde Sebastião Nogueira, vereadores e profissionais da área participam do ato, proposto pelo deputado estadual Renato Câmara (PMDB).

Antes da audiência, o Conselho Municipal de Saúde fez uma reunião extraordinária no plenarinho da Câmara com a participação de políticos e profissionais de saúde. Maurício Peralta e Robson Fukuda representam o secretário estadual de Saúde. Nelson Tavares.

Renúncia – No mês passado, Sebastião Nogueira anunciou que vai oficializar ao Ministério da Saúde a decisão de renunciar à gestão plena e disse que a medida é “um pedido de socorro” do município, que não consegue mais manter com dinheiro próprio o atendimento de média e alta complexidade a moradores de cidades da região.

Entretanto, a medida é vista como um retrocesso pela presidente do conselho, Berenice Machado. Entretanto, ela reconhece que os recursos repassados pelo Estado e pelo governo federal são insuficientes para atender a demanda.

A prefeitura alega que todos os meses gasta R$ 6,3 milhões com a saúde, recebe outros R$ 6 milhões da União e o Estado destina R$ 2,2 milhões.

Para o secretário Sebastião Nogueira, existe um subfinanciamento da saúde em Dourados. segundo ele, se medidas urgentes não forem tomadas para garantir mais dinheiro para a cidade o atendimento vai entrar em colapso.

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