Interior

Após três meses interditada por causa das cheia, rodovia é liberada amanhã

Priscilla Peres | 11/09/2014 12:57
Estrada e  serviço de travessia de veículos em balsa na região do Porto da Manga (Foto: Agesul)
Estrada e serviço de travessia de veículos em balsa na região do Porto da Manga (Foto: Agesul)


Interditado há mais de três meses por causa da cheia do rio Paraguai, o trafego no trecho da rodovia MS-228 entre o Lampião Aceso e a Curva do Leque, em Corumbá - distante 419 km de Campo Grande, será liberado amanhã.

Segundo informações publicadas pelo site Diário Online, o diretor executivo da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), Luiz Mário Anache, informou que a partir de amanhã todo tipo de veículo poderá voltar a trafegar pela rodovia.

Em nota, a direção da 8ª Regional da Agência Estadual de Gestão informou que a travessia de veículos em balsa, na região do Porto da Manga, sobre o rio Paraguai, voltou a funcionar. O serviço também estava suspenso desde o final de maio, devido a cheia do rio.

Turismo - Com 120 quilômetros totais de extensão, a rodovia, que compreende a MS-184 e a MS-228, é a principal via de ligação entre a região do Pantanal da Nhecolândia e Corumbá. Além de ser a principal rota para o setor pecuário, o turismo contemplativo é atrativo para quem transita pela Estrada Parque.

A Estrada Parque é uma unidade de conservação de uso direto, reconhecida pelo Governo do Estado em 1993. Ao longo da estrada distribuem-se diversas pousadas e fazendas para ecoturismo com cerca de 300 leitos, além de espaço para camping, com acampamento para mochileiros. Ela corta dois rios: Miranda, no Passo da Lontra, e o rio Paraguai, onde a transposição é feita por balsa.

Em todo o trecho, são mais de 100 pontes de madeira, necessárias para a vazão às águas das cheias que ocorrem no Pantanal. O trajeto obedece a antiga estrada boiadeira, aberta no início do século passado pela linha telegráfica de Rondon, e sempre é possível observar uma comitiva de gado se deslocando para áreas mais altas, onde há mais pasto e a cheia do Pantanal não ameaça o rebanho.

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