Interior

Após operação, Polícia Federal permanece em aldeias por três meses

Fabiano Arruda | 10/06/2011 17:15

Ação para coibir tráfico de drogas apreendeu 236,03 gramas de entorpecentes, segundo a PF

Policiais apreenderam carteiras de trabalho, utilizada por dono de bar para garantir pagamento de clientes. (Foto: Divulgação/PF)
Policiais apreenderam carteiras de trabalho, utilizada por dono de bar para garantir pagamento de clientes. (Foto: Divulgação/PF)

Após cumprir 13 mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira, nas aldeias Bororo e Jaguapiru, em Dourados, a Polícia Federal inicia hoje mesmo a segunda fase da ação nas reservas. O policiamento será permanente por pelo menos três meses e envolve policiais de outros estados, como Brasília (DF) e São Paulo (SP).

A corporação, que atuou em conjunto com a Força Nacional, prossegue com a instalação de base móvel no interior da reserva. Segundo a PF, serão realizados “policiamentos preventivos/ostensivos e procedimentos investigatórios com vistas a tornar ininterrupto o combate ao tráfico de drogas e outros ilícitos nas aldeias”.

Nas ações desencadeadas hoje, os policiais prenderam três pessoas, apreenderam veículos, drogas e armas. Dos três presos, um um foi liberado, informa a Federal.

De acordo com informações da corporação, entre as apreensões, foram encontradas porções de maconha (34,36 gramas) e cocaína (201,67 gramas); um revólver Taurus calibre 38 com seis munições; uma cédula de R$ 50, aparentemente falsa; um veículo Gol CLI, placas HRD-9561, e uma motocicleta, placas HSE-2230.

Os policiais iniciaram a operação hoje pela manhã. Um dos presos, conhecido como “Neguéri”, é acusado de venda da drogas.

Os federais chegaram ao bar de “Neguéri”, onde encontraram documentos de indígenas, como cartões do Bolsa Família, carteira de trabalho e cartões de créditos, que eram retidos por ele como garantia do pagamento de bebidas alcoólicas que os clientes consumiam no bar.

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