Interior

Após dois meses, liminar reconduz Luiz Felipe ao cargo de prefeito

Priscilla Peres | 22/01/2015 17:11
Prefeito de Chapadão, Luis Felipe Barreto, foi afastado do cargo em 2014 por decisão da justiça (Foto: Divulgação)
Prefeito de Chapadão, Luis Felipe Barreto, foi afastado do cargo em 2014 por decisão da justiça (Foto: Divulgação)

Liminar do desembargador José de Brito Rodrigues de ontem, reconduziu Luiz Felipe Barreto de Magalhães (PT do B) ao cargo de prefeito de Chapadão do Sul - distante 321 km de Campo Grande. Ele estava afastado desde novembro do ano passado devido a uma ação civil pública movida pelo MPE (Ministério Público Estadual).

Segundo a ação, houve ilegalidades na a aquisição de 129 aparelhos de ares-condicionados pela prefeitura junto à empresa requerida, sendo que nenhum estabelecimento da cidade foi procurado para fornecer orçamento. Ele nega as acusações e no seu lugar ficou, de forma interina, a vice-prefeita, Elizabeth Buschmann Scheide (DEM).

Ao Campo Grande News, Barreto disse que ficou sabendo hoje da decisão e que nos próximos dias deve voltar aos trabalhos na prefeitura. Amanhã ele participa do 1° Fórum de Integração que vai reunir os 79 prefeitos com o governador Reinaldo Azambuja, em Campo Grande.

Nos dois meses em que esteve afastado, o prefeito tentou retornar ao cargo quatro vezes, porém teve dificuldades principalmente pelo recesso do poder judiciário no fim do ano.

Histórico - Em dezembro de 2013, o então secretário de Finanças de Chapadão, Altarir José Bevilacqua, foi preso em flagrante, no momento em que recebia propina. Investigação da Polícia Civil apontou que este impôs 15% do valor de uma obra como condição para assinar contrato com empresa.

Em março deste ano ele foi condenado a dez anos de prisão pelo crime de corrupção passiva, em decisão do juiz da 2° Vara, Anderson Royer. O prefeito Luiz Felipe Barreto garante que seu afastamento não tem haver com este caso, que aconteceu no executivo durante a sua gestão. "Se trata de outro processo desta mesma época, mas não se refere a este", garante ele.

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